Esta viagem foi feita por nossa filha. O país escolhido para o recesso da primavera de 2023 foi a Holanda.
Por sorte, ganhei um sorteio da eDreams e consegui fechar cinco diárias para casal no Holiday Inn Express Amsterdam – North Riverside, e duas passagens ida e volta pela KLM, saindo no dia 29 de março e retornando no dia 4 de abril de 2023.
Alguns pontos importantes para saber antes de reservar sua viagem para Amsterdã:
Agora vamos ao roteiro…
Chegamos na quarta à noite e pegamos o trem que sai de dentro do Aeroporto Schiphol em direção ao centro de Amsterdã. A passagem custou 5,20 € e pode ser comprada nas máquinas amarelas dentro do próprio aeroporto. Compramos em uma máquina que ficava logo ao lado da esteira onde pegamos as malas.
O trem vai até a Estação Amsterdã Central, em cerca de 15 minutos, mas não se esqueça de validar a passagem em um dos totens próximos às escadas rolantes, logo antes de descer para a estação. Lembre-se de fazer o mesmo na saída, só que dessa vez, nas catracas. Chegando na Estação, andamos cerca de cinco minutos e pegamos a balsa F2 com sentido a Ijplein. Ao descer da balsa, caminhamos mais 10 minutos até o hotel.
Ijplein é a parte mais residencial do bairro Amsterdam Noord, que é localizado ao norte da cidade. O bairro Noord de uma forma geral é mais moderno e industrial. Lá é possível visitar o mural do Kobra, artista brasileiro, retratando Anne Frank. Outro ponto muito conhecido do bairro é o A’dam Lookout, um rooftop com vista panorâmica 360º da cidade, se tiver tempo, vale a pena conhecer, especialmente para ver o pôr do sol e ir ao balanço mais alto da Europa – para os mais aventureiros.
Para nosso primeiro dia de passeio havíamos reservado o museu do Van Gogh e o Heineken Experience. Então fizemos o planejamento com base na localização dos museus e os horários das visitas.
Começamos o dia pegando o metrô até o bairro De Pijp, pois ainda não tínhamos alugado as bikes. Demos uma volta a pé pelo bairro e caminhamos pelo mercado de rua Albert Cuypmarkt.
De lá, fomos caminhando até a Museumplein, local onde ficava o icônico letreiro “I Amsterdam” (retirado em 2018 do local depois de 15 anos atraindo turistas) e onde ficam os principais museus da cidade. Ao chegar, você já irá se deparar com o lindo Rijksmuseum, um dos principais da Holanda, com muitas obras importantes de artistas holandeses, como Rembrandt e Johannes Vermeer. Nós optamos por não entrar, pois não reservamos com antecedência, a fila estava muito grande e o valor do ingresso era alto (estudantes precisam selecionar as muitas opções). Além disso, é preciso tempo para visitá-lo, pois é enorme, então preferimos ficar mais ao ar livre.
Como ainda faltava cerca de uma hora e meia para o nosso horário no museu do Van Gogh, decidimos caminhar até o Vondelpark, local muito agradável, onde retornamos em outro dia. Não ficamos muito por lá devido ao horário marcado da visita, logo voltamos para a Museumplein, onde encontramos um Albert Hejin, rede mais conhecida de supermercados na Holanda. Aproveitamos para comprar algo para almoçar, uma ótima opção, mais em conta e prática, visto que eles vendem diversos tipos de saladas prontas e pequenos lanches, como frutas já cortadas.
Fomos então ao Museu Van Gogh, que definitivamente era o ponto turístico que eu estava mais animada para visitar, e claro, não decepcionou. O museu é muito bem organizado, tem o maior acervo de obras do artista e conta toda sua história de vida, juntamente com suas mais belas obras. Eu diria que é imperdível, apesar de cheio.
Em seguida, fomos caminhando até o Heineken Experience, que é uma experiência dentro da cervejaria mais antiga da Heineken. No tour no edifício histórico você vai aprender sobre a herança da Heineken, o processo de fabricação de cerveja e fazer uma degustação no final. Achei que apesar de lotado de turistas o passeio compensou, mas certamente só é uma boa opção para quem gosta de cerveja e para quem gosta de Heineken, caso contrário, há muita visita mais interessante na cidade.
Ao sair do museu da Heineken, andamos em direção à zona mais central da cidade, que ainda não tínhamos visto. Caminhar ou andar de bicicleta por Amsterdã é sempre muito agradável, a cidade é linda e no fim da tarde as fotos tiradas com o canal no fundo ficam maravilhosas.
Se tiver interesse ou curiosidade pode aproveitar para visitar os famosos Coffeeshops, que não, não são lojas onde vendem café. São estabelecimentos que atraem muitos turistas em Amsterdã devido à venda e ao consumo liberado de maconha. O mais famoso deles é o The Bulldog, na conhecida região do Red Light District. A região, também chamada de De Wallen, é famosa por ser uma zona de prostituição legalizada e por ter várias luzes neon vermelhas. Para quem tiver interesse, há também o museu sobre a prostituição em Amsterdã, o Red Light Secrets Museum.Depois de caminhar pelo centro, paramos para provar a batata frita holandesa na MannekenPis, considerada a melhor do país e retornamos de ferry boat para o hotel.
Na sexta, acordamos um pouco mais tarde e saímos mais uma vez a pé para passear, apesar da chuva. Fomos até o centro sem termos decidido ainda o que faríamos e então fomos ver se conseguíamos uma vaga em um Free Walking Tour. Seguimos para a Praça Dam, principal praça do centro, onde fica a igreja Nieuwe Kerk e o Palácio Real, ambos são pagos para visitar (acabamos não conhecendo).
Logo vimos o pessoal do Free Walking Tour, mas infelizmente não havia mais vagas para o tour tradicional de Amsterdã. No entanto, nos ofereceram a opção de fazer o Dark Side Free Walking Tour que também saía dali. O passeio foi com um grupo menor, o guia Wendelin, foi ótimo e fez um trabalho impecável, mesmo debaixo de chuva. O Dark Side tour nos proporcionou uma visão diferente da cidade, com informações sobre o passado sombrio da capital e várias histórias do que já aconteceu na região, além de caminharmos pelo centro, passando pela região do Red Light District e pelo edifício antigo De Waag.
Depois do tour, por sugestão do guia, fomos para a Praça Leidseplein. O local é bem movimentado à noite, tem o lindo Internationaal Theater Amsterdam e diversos restaurantes. Jantamos a comida mais típica holandesa que achamos no restaurante Stoop & Stoop, mas não foi muito fácil, pois a maior parte dos restaurantes são de comida italiana ou de outros locais. Foi bacana para provar, mas não era das opções com melhor preço. Depois de um longo dia de chuva, voltamos para o hotel para descansar.
No dia seguinte, percebemos que teríamos confiança para andar de bicicleta e respeitar as leis de trânsito da cidade e resolvemos alugar as bikes no próprio hotel para os próximos três dias, o que nos proporcionou um desconto que fez com que ficasse o mesmo preço que tínhamos visto nas lojas do centro, cerca de 15 euros por dia.
Infelizmente estava chovendo, mas assim como os holandeses, colocamos um bom casaco e uma capa de chuva e saímos normalmente pedalando na chuva mesmo, afinal, o clima não atrapalha o estilo de vida dos locais e portanto também não iria atrapalhar nosso passeio.
Voltamos até o Vondelpark para percorrermos o parque todo dessa vez. Apesar da chuva, demos uma boa volta e conhecemos o que tinha faltado. Foi um passeio super divertido. Mesmo com o tempo ruim, o lugar é lindo.
De lá, fomos até o Museu da Anne Frank. Infelizmente, eu não consegui reservar antes, mas quis passar lá para conhecer o lado de fora e ver se não havia mesmo bilhetes disponíveis. Todos os ingressos já haviam sido vendidos, então terei que voltar novamente a Amsterdã para visitar essa atração que dizem ser emocionante.
Continuamos então o passeio pelo Bairro Jordaan com destino ao café Winkel 43, para provar a típica torta de maçã.
Outra opção de passeio naquela zona é o bairro Begijnhof, onde fica a casa mais antiga de Amsterdã, mas acabamos deixando para outra hora e afinal não voltamos mais. Por fim, a melhor coisa desse dia foi poder explorar um pouco a cidade sem rumo. Andar em cada rua, ir pedalando na beira do canal, é uma sensação muito boa. Depois de horas na bike, voltamos mais cedo para o hotel pois planejávamos sair mais cedo no dia seguinte.
No domingo, fomos de bike até Zaanse Schans, a famosa cidade dos moinhos. Apesar de já estarmos em abril, ainda fazia bastante frio, então prepare-se, ainda mais se for andar de bicicleta. O vento estava gelado, sensação térmica de – 2ºC, mas o passeio foi extremamente agradável, as paisagens pelo caminho, que é praticamente todo plano, são de encher os olhos e a região dos moinhos é realmente muito bonita, ainda mais em um dia de sol.
É possível também contratar excursões para lá ou ir de trem, mas lembre-se de que o centro de Zaanse Schans não é assim tão perto da zona onde ficam os moinhos. Como estávamos de bicicleta, chegamos pela região dos moinhos, onde é também possível visitar um deles por dentro. Chegando lá, visitamos o local a pé e depois pegamos novamente a bike para o centro da cidadezinha, onde é possível fazer uma agradável caminhada pela rua principal, que é cheia de lojinhas.
Na volta para Amsterdã fizemos outro caminho e aproveitamos para passar no A’dam Lookout, que era no mesmo rumo do nosso hotel. Vimos o pôr do sol por lá, recuperamos as energias e finalmente voltamos para descansar.
Segunda-feira foi o dia escolhido para visitarmos o parque das tulipas Keukenhof, evitando o movimento do fim de semana. Mesmo assim estava bem cheio, mas com tudo muito organizado, então não tivemos problemas. Compramos o ingresso no dia anterior, mas aconselho comprar com mais antecedência. Pegamos a opção da entrada no parque + ônibus para o local, visto que fica a cerca de 30 minutos de Amsterdã. Os ônibus saem de diferentes pontos, inclusive do aeroporto, então aconselho verificar antes qual é o mais perto do seu local de hospedagem.
Reservamos o bilhete para as 14 horas. Como ainda estávamos de bike, rodamos a cidade pela manhã, depois fomos pedalando até a Estação Rai Amsterdam, onde pegamos o ônibus para o parque, e na volta ainda aproveitamos para comer uma batata frita na Fabel Friet, dica de uma amiga que eu com certeza recomendo. Na volta para o hotel ainda vimos um lindo por do sol enquanto estávamos na balsa e fomos também ao super mercado Jumbo que ficava logo ao lado do Holiday Inn e é uma ótima opção mais em conta para comer. Lá tem várias comidas prontas e uma zona com mesas, talheres e microondas para você fazer sua refeição.
Quanto ao passeio das tulipas, apesar de termos ido ainda no começo da época de floração, já foi tudo muito bonito. A ida de ônibus foi tranquila, conseguimos embarcar logo que chegamos na parada, mesmo estando antes do nosso horário. Se você tiver mais tempo na Holanda, acredito que valha a pena dormir próximo ao parque e aproveitar para passear também pelas plantações de tulipa que ficam na região. Se puder fazer isso de bike, melhor ainda!
Enquanto planejava a viagem pensei que ficaríamos dias demais em um só lugar, mas na verdade, o tempo passou voando e com certeza ainda havia muito mais para ver. Terça-feira já era dia de pegar o voo de volta para Lisboa, de onde havíamos partido. Saímos do hotel com calma, devolvemos as bicicletas, fizemos o check out e fomos para o centro da cidade dar uma última volta, comprar souvenir e logo pegamos o trem para o Aeroporto, saindo da estação central. Acabamos por não fazer o Passeio de Barco pelos Canais, que parece ser bem bacana, pois optamos por irmos logo para o aeroporto, afinal, já tínhamos visto tudo que queríamos naquela região e não tínhamos muito tempo para visitar outros lugares mais distantes.
Definitivamente, Amsterdã é uma cidade linda, que amei muito conhecer! Espero poder voltar em breve à Holanda e quem sabe de novo à capital.
Iniciamos a viagem para o Tocantins saindo de Brasília, onde moramos, no dia 15 de outubro de 2024, na companhia (e no carro) de um casal de amigos. O destino final foi o Jalapão. Mas escolhemos conhecer a região de Serras Gerais antes, pois fica mais ou menos na metade do caminho. Foi uma grata […]
O Parque Estadual do Jalapão foi criado em12 de janeiro de 2001 e está localizado na região leste do estado do Tocantins, com quase 160 mil hectares de área. Os principais municípios do entorno são: Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. O parque foi batizado de Jalapão devido à abundância da flor Jalapa-do-Brasil encontrada na região, também conhecida como […]
O V12 Auto Club é o local certo para os apaixonados por carros em Brasília, onde podem se encantar com mais de 200 veículos em exposição permanente. Inaugurada em julho de 2023, em um espaço de 5 mil m², a coleção apresenta ao visitante uma enorme variedade de carros transformados ou restaurados, como Cadillacs, Kombis, […]
Destinos Pela primeira vez, decidimos passar uma temporada maior em Portugal, quase 90 dias, o máximo de tempo permitido para permanecer no país como turista, legalmente. Chegamos no dia 3 de abril e retornamos ao Brasil no dia 25 de junho de 2024. Em outras duas ocasiões, ficamos cerca de 40 dias em Lisboa (vide […]
Viajar para a Austrália não estava em nossos planos até há alguns anos, quando, em 2019, nosso filho foi morar lá e a história mudou. Nos programamos para visitá-lo em abril de 2020, compramos as passagens, tiramos o visto e reservamos a hospedagem. Faltando uma semana para a viagem, devido à pandemia, os voos foram […]
Passadiço Ribeirinho de Loures O Passadiço Ribeirinho de Loures é uma passarela de madeira, do tipo palafita, às margens do Rio Tejo, sobre uma zona de sapais e lodaçais, destinada a pedestres e bicicletas, com de 6,15 km de extensão. Começa em Bobadela, na Ponte Ciclo pedonal do Rio Trancão (a 1,5 km da Ponte Vasco da […]