A Igreja de São João Batista do Lumiar situa-se na Freguesia de Lumiar, no Largo de São João Batista, e integra o núcleo do Paço do Lumiar, em conjunto com o Palácio do Monteiro-Mor, o Museu Nacional do Traje, e o Museu Nacional do Teatro e da Dança.
Para chegar até a igreja, a melhor forma é ir de metrô até a Estação Lumiar (linha amarela) e caminhar cerca de 700 metros até lá. Aproveite para conhecer os museus e o Parque Botânico que estão próximos.
A igreja primitiva data de 1266, ano também da criação da Freguesia de Lumiar. Em 2016, foram comemorados os 750 anos de sua fundação. A igreja passou por várias alterações até chegar ao que é hoje. Na fachada, consta a data de 1603 – imagino que a fachada atual corresponda a esta data. O terremoto de 1755 não causou danos à igreja como aconteceu com a maioria das igrejas de Lisboa, mas em 1932, ela sofreu com um incêndio de grandes proporções, quando o coro alto, o órgão, diversos quadros, entre outros altares e objetos foram destruídos.
A fachada da igreja maneirista tem uma torre sineira e mais três partes, correspondendo às três naves. Na frente, no adro (espaço descoberto na frente ou, às vezes, ao redor das igrejas) tem um cruzeiro, datado de 1619, conforme inscrição em sua base.
No interior, cada uma das três naves tem um altar. No altar-mor, no retábulo em talha dourada, tem quatro nichos com imagens de Santo Antônio, Santo Inácio de Loiola, São Francisco Xavier e São Domingos de Romão. No centro, São João Batista. Nos altares laterais, Jesus Crucificado, à direita, e a imagem de Santa Rita de Cássia no altar à esquerda. Em outro altar lateral, Nossa Senhora de Fátima.
Ao lado da nave esquerda está a capela de Santa Brígida, onde se encontra um relicário com os ossos de seu crânio. O relicário foi feito em madeira do Brasil, revestido em prata, com dois castiçais de cada lado. Os ossos da santa foram trazidos para esta igreja em 1283, por ordem de Dom Diniz (sexto rei de Portugal), por três cavaleiros irlandeses. Estes cavaleiros estão sepultados na parede externa da capela.
Na parede oposta ao relicário tem um quadro alusivo à vida de Santa Brígida e duas imagens em madeira do século XVIII de santos contemporâneos dela, São Bento de Núrsia e sua irmã gêmea, Santa Escolástica.
Destaca-se ainda na capela um painel de azulejos de 1934, cópia do original de 1740, que representa o mestre-conselheiro de Santa Brígida tentando convencer seu pai a deixá-la partir, perante o olhar desapontado do noivo.
À entrada da igreja, à esquerda, está o batistério, com destaque para um painel de azulejos com cenas da pregação de São João.
Em uma placa na lateral da igreja é informado que nos dias 1º de cada mês tem uma visita guiada para conhecer a vida de Santa Brígida, que é a padroeira dos pobres, dos doentes e dos animais.
A igreja fecha às segundas-feiras e no intervalo de almoço.
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