Passamos por Lisboa no início e no final de nossa viagem. Chegamos no dia 30 de janeiro de 2020 bem cedo e fizemos um roteiro mais curto. No dia 31 fizemos mais alguns passeios e no dia seguinte pegamos a estrada para visitarmos algumas cidades de Portugal.
Retornamos a Lisboa no dia 14 de fevereiro à tardinha, e passeamos por lá até o dia 17. No dia 18 pela manhã, retornamos a Brasília.
Dia 17 de fevereiro
Segunda-feira, último dia desta viagem à Portugal. O objetivo era conhecer atrações que não conhecíamos ainda (Panorâmico Monsanto, LxFactory, Pilar 7, Aqueduto, entre outros) e também visitar outros locais pelos quais já havíamos passado na porta diversas vezes em outras viagens, mas que só agora tivemos a oportunidade de conhecer em detalhes.
Saímos do nosso hotel direto para a Praça do Rossio para visitar o Teatro Dona Maria II, por dentro.
O teatro Nacional Dona Maria II foi inaugurado em 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27º aniversário da Rainha Maria II (1819-1853). Em estilo neoclássico, a obra é do Arquiteto Italiano Fortunato Lodi. Após sofrer um incêndio de grandes proporções em 1964, o edifício foi totalmente reconstruído e reinaugurado em 1978.
O Teatro está localizado em uma praça bem central e movimentada, a Praça Dom Pedro IV (Dom Pedro I no Brasil), mais conhecida como Praça do Rossio. Difícil não notar sua presença, porém, poucas pessoas sabem que há visita guiada a seu interior.
Nós sabíamos e desta vez não deixamos passar a oportunidade de conhecê-lo por dentro. Uma beleza!
A visita guiada é realizada apenas às segundas-feiras e em um único horário, 11 horas, e para apenas 10 pessoas, então, é bom passar na bilheteria um pouco antes para garantir o ingresso ou comprar online.
O tour leva em torno de uma hora e pode ser em idiomas diversos (português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão), depende da língua predominante no grupo, mas mesmo que não seja a sua, a guia não o deixará sem informações e fará um resumo em seu idioma.
Conhecer a história desse teatro de mais de 170 anos é bastante interessante. Além de contemplar sua arquitetura e decoração, é possível conhecer todos os espaços: camarins, corredores e passagens secretas, atelier de costura onde são produzidos os figurinos, sala onde os figurinos são guardados, cantina, iluminação, e controle de cortinas, coxia, e o principal, o teatro propriamente dito, composto pelo palco, área da plateia e balcões.
Enquanto espera o início da visita ou depois, na saída, pode-se conhecer a livraria, com itens relacionados ao teatro, a biblioteca ou fazer um lanche no Café Garret.
A Estação Ferroviária do Rossio ou Estação Central de Lisboa, originalmente conhecida como Gare do Rocio, é uma interface da Linha de Sintra, sendo uma das principais estações de Lisboa. Foi inaugurada em 1890.
Mais um edifício de bastante destaque na Praça do Rossio. Já havíamos observado, mas não sabíamos o que era e nem conhecíamos por dentro.
A igreja teve sua construção na segunda metade do século XII, após a conquista da cidade, por Dom Afonso Henriques sobre os Mouros. É a igreja mais antiga de Lisboa.
Mais uma vez fomos até a Sé de Lisboa, também chamada de Igreja de Santa Maria Maior, desta vez para visitar a área que é paga: Tesouro da Sé, Coro Alto, Sala do Capítulo, as Capelas e o Claustro onde estão as Ruínas Arqueológicas. No dia anterior nós estivemos lá também, porém, esta parte não é aberta ao público aos domingos, e tivemos que voltar. Informações da visita.
Do Coro Alto tem-se uma vista privilegiada do interior da catedral. Dali é possível admirar a grande e bela rosácea.
Na parede das escadas de acesso ao Coro Alto, é possível contemplar a famosa cruz de Santo Antônio. Diz a lenda que, quando ele era criança e estudava na escola desta catedral, foi tentado pelo demónio neste local e o repeliu desenhando o sinal da cruz que ficou gravado na parede. Este terá sido o primeiro dos muitos milagres que Deus realizou por intermédio do Santo nascido em Lisboa em 1190. Foi também na Sé que Santo Antônio foi batizado.
Os Tesouros da Sé estão distribuídos em quatro salas com uma variada coleção de pratas, trajes eclesiásticos, esculturas, pinturas, manuscritos e relíquias associadas a São Vicente.Uma das áreas que queríamos visitar era o Claustro, mas estava fechado para manutenção. Lá estão ruínas arqueológicas das épocas romana, islâmica e medieval. As escavações começaram em 1990 e estão bem preservadas.
Saímos da Sé para o Bairro do Chiado, no caminho conhecemos mais uma Igreja.
Igreja de Nossa Senhora da Vitória
Está localizada na Região Baixa-Chiado.
No ano de 1530 foi constituída a Irmandade dos Caldeireiros, tendo como sua padroeira a Nossa Senhora da Vitória, que era venerada na Capela do Hospital de Nossa Senhora das Virtudes. Em 1556 a Irmandade edificou ermida própria, contígua ao hospital, dele se desvinculando.
A partir de 1663, a Irmandade passou a designar-se por Real Irmandade de Nossa Senhora da Vitória, quando, durante as Guerras da Restauração, o Rei D. Afonso VI atribuiu à Nossa Senhora da Vitória o sucesso na Batalha do Ameixial.
Destruídos pelo terremoto de 1755, o hospital e a igreja foram reedificados um pouco ao sul da primeira edificação. As obras de reedificação estenderam-se de 1765 a 1824. Em 1940 passou por nova restauração, porém, em 1975, um incêndio a desfigurou consideravelmente.
Saindo da Igreja continuamos em direção à Praça Luis de Camões. Pegamos a Rua Garrett e passamos pela Livraria Bertrand, pelas Igrejas de Nossa Senhora do Loreto, Nossa Senhora da Encarnação e pela Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, pelo Café a Brasileira (onde tem uma Estátua de Fernando Pessoa), e chegamos à Praça Luís de Camões. É uma região bastante turística, que já visitamos mais de uma vez e que já descrevemos em postagens de outras viagens.
Nosso próximo destino foi o Miradouro de Santa Catarina. Foi só atravessar a Praça e seguir mais um pouco à frente. No caminho ainda admiramos o Elevador da Bica.
Elevador da Bica ou Ascensor da Bica. Trata-se de um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, que liga a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz, uma das encostas mais íngremes da cidade. Foi inaugurado 1892.
Popularmente é conhecido como Miradouro do Adamastor. Está situado numa das colinas da cidade antiga com uma bonita vista sobre o Rio Tejo.
Em 1877, um português que enriquecera no Brasil quis construir um grande prédio neste local, mas a Câmara não autorizou e construiu o jardim público atual.
No local há uma esplanada e o Jardim do Alto de Santa Catarina, uma pequena área verde que envolve uma escultura inaugurada em 1927, dedicada à figura lendária marítima do Adamastor, descrita nos Lusíadas, sobre um bloco de pedras sobrepostas, uma obra do escultor Júlio Vaz Júnior, em mármore azul.
Antes do Miradouro tem o Museu da Farmácia e o Restaurante Pharmacia Felicidade que é bem movimentado – vai ficar para a próxima vez.
Também conhecida como Igreja das Paulistas, pois a Ordem Eremita de São Paulo esteve presente aqui no século XIX. Está localizada próxima do Miradouro de Santa Catarina (cerca de 250 metros). Foi mandada construir por Catarina de Áustria, no século XVI. Foi destruída no terremoto de 1755 e edificada novamente em 1757, porém, em 1835 sofreu um grande incêndio, quando a igreja do Convento passa a ser a Igreja de Santa Catarina.
O destino seguinte foi o Largo do Carmo. Voltamos até a Praça Luís de Camões e em seguida chegamos ao Largo. Por aqui também passamos muitas vezes, mas não conhecíamos ainda o Convento do Carmo – Museu Arqueológico.
É um antigo Convento da Ordem das Carmelitas. O conjunto já foi a principal igreja gótica de Lisboa. Por sua grandeza, concorria com a própria Sé de Lisboa. Ficou em ruínas devido ao terremoto de 1755, mostrando ainda hoje, o que foi aquela catástrofe. Atualmente está ali instalado o Museu Arqueológico do Carmo. A entrada é paga e o museu fecha aos domingos. Reserve em torno de uma hora para visita.
Depois de conhecer o Museu fomos, mais uma vez, contemplar a vista do Miradouro do Elevador Santa Justa, que está bem ao lado.
Não descemos pelo elevador e sim por uma escada lateral em direção à Praça do Comércio. Desta vez foi para nos despedir desta viagem fantástica a Portugal.
Fomos ainda contemplados por um bonito pôr do sol no Cais das Colunas, em frente à Praça. Apreciar o pôr do sol neste local tem sido uma tradição nossa para encerrarmos nossos passeios por Portugal.
No dia seguinte de manhã embarcamos para Brasília de volta para casa. Um fato marcante, não muito bom, foi que a pandemia do Covid-19 estava começando na Europa, principalmente na Itália.
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