Assim como todas as cidades da Espanha que já conheci, Málaga foi surpreendente. Esta viagem foi em novembro de 2021.
Ela está entre as maiores cidades do país, fica localizada na costa sul, na famosa região da Andaluzia. É um ótimo destino para conhecer em um fim de semana, em apenas 3 dias é possível fazer muita coisa e com calma.
O povo espanhol é extremamente receptivo, em Málaga não poderia ser diferente. A viagem foi na última semana de novembro, data que acabou por ser, sem querer, uma ótima escolha. A cidade é super turística e estava bem cheia, no verão e mais no final do ano deve ficar ainda mais. Demos sorte de chegar no fim de semana em que ligaram as luzes de natal no centro, o que é um dos principais atrativos da cidade no inverno e com certeza deixou tudo mais especial.
A visita à Rua Larios, a principal da cidade, é imperdível! À noite, há um espetáculo com música e luzes em sincronia. Todo o centro da cidade é lindo e em muitas ruas nem é possível passar carros, por isso o ideal é se hospedar próximo ao centro e fazer mesmo tudo a pé.
Alugamos um apartamento (Airbnb), que coincidentemente é de uma brasileira, recomendamos muito! Estava apenas a 15 minutos a pé do centro, o que já foi suficiente para que o preço fosse mais baixo do que o de outros apartamentos nas ruas principais. Essa distância acabou por ser estratégica, pois o centro é muito movimentado à noite e poderia ser um pouco barulhento dependendo do apartamento e da localização.
Como uma pessoa que adora arte, um dos motivos da minha visita foi o fato de Málaga ser a cidade natal de Pablo Picasso. A visita ao museu e a casa onde o artista nasceu são pagas, mas são imperdíveis!
A minha principal recomendação é observar o mapa da cidade e marcar aquilo que quer visitar. Não é necessário fazer um roteiro elaborado, os pontos turísticos são bem perto uns dos outros e é possível fazer praticamente tudo a pé.
Vale a pena passear pelas ruas estreitas, praças, visitar as igrejas, e aproveitar os momentos de pausa para comer diferentes “tapas” nos vários bares e restaurantes.
A Catedral de La Encarnación é lindíssima, vale a pena pagar para visitá-la e se tiver interesse subir as escadinhas estreitas para chegar ao telhado e ter uma vista incrível! Além disso, a igreja é um marco na cidade e ficou famosa por ter apenas uma torre, visto que a outra nunca foi acabada.
Bem próximo a catedral, está um dos principais pontos turísticos, a Alcazaba, que é uma fortificação, junto a um antigo teatro romano. A visitação do teatro é rápida e gratuita, já da Alcazaba é paga e optamos por não fazer, mas todas as avaliações que eu vi são boas. Neste local da cidade, é interessante notar a junção da cultura romana, árabe e renascentista. Além disso, você pode aproveitar para fazer uma pausa para comer no La Sole del Pimpi, um restaurante famoso e muito bom! O interior é lindo, difícil é só conseguir uma mesa, pois está sempre lotado.
Nessa mesma região, é possível observar que a Alcazaba está no monte Gibralfaro, onde há uma muralha que segue até o alto onde está o Castelo de Gibralfaro. Também é possível visitar o castelo, mas por ser no alto da montanha já não é tão fácil o acesso.
Como estávamos com um casal de amigos que moram em Málaga e que tinham carro, houve a possibilidade de fazer alguns outros passeios que tornaram a viagem ainda mais completa. Almoçamos em um restaurante extremamente local chamado Rompeolas, que vale muito a pena para quem quer se inserir mais na cultura malaguenha. Depois do almoço, optamos por não ir ao Castelo, no entanto, ao subir o mesmo monte, fizemos uma parada no Hotel Parador de Gibralfaro. Lá, é possível estacionar o carro gratuitamente e ter uma visão maravilhosa de toda a cidade e do mar. Pode aproveitar para tomar um café por lá e recarregar as energias. Continuamos o passeio de carro e subimos um pouco “sem rumo” para a região dos chamados Montes de Málaga. Paramos na beira da estrada para aproveitarmos um lindo pôr do sol.
Aproveitar a noite malaguenha também é incrível, o centro fica super movimentado e os bares e restaurantes são de ótima qualidade e a um preço acessível. Por indicação dos nossos amigos, fomos ao Meson Astur. O bar é frequentado pelos locais e possui um cardápio de tapas típicas da região. Não deixe de experimentar a sidra natural, muito típica na Espanha e as cervejas Victoria, que é local, e Cruzcampo, famosa na Andaluzia.
Uma opção para o segundo dia de passeio, é ir a região do Parque de Málaga e do porto, toda a zona é muito bonita, você pode caminhar por dentro do parque e logo verá uma zona mais moderna e toda revitalizada que é a região do porto. Caso tenha interesse, pode aproveitar para visitar o Centre Pompidou Málaga, museu que acolhe a primeira sede da instituição parisiense fora da França. Infelizmente não conseguimos nos organizar para ir, mas assim temos mais um motivo para voltar.
Outra região que vale a pena dar uma volta, é o Soho. Bairro conhecido pelo seu lado artístico, com muros grafitados e galerias de arte. Bem próximo, não deixe de visitar o Mercado Central de Atarazanas e reparar no belo portal de mármore na entrada e de apreciar as mercadorias frescas nas barracas.
Málaga definitivamente é uma cidade muito charmosa, rica em cultura e arquitetura e que já deixou saudades. No último dia, aproveitamos para nos despedir com o clássico chocolate quente com churros espanhol, em um café típico de 1932 chamado Casa Aranda, local simples mas definitivamente o chocolate faz valer a pena a visita. Nós infelizmente só passamos um fim de semana no país, mas se tiver mais tempo na região, aproveite para visitar outras cidades próximas, como Granada e Córdoba.
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