O Museu Nacional do Teatro e da Dança situa-se na Freguesia de Lumiar e integra o núcleo do Paço do Lumiar, em conjunto com o Palácio do Monteiro-Mor, o Museu Nacional do Traje, e a Igreja de São João Batista do Lumiar.

A melhor forma para ir até o museu é de metrô até a Estação Lumiar (linha amarela) e caminhar cerca de 900 metros até lá. Ele está a apenas alguns metros à frente do Largo de São João Batista, na Estrada do Lumiar.

Aproveite também para conhecer a Igreja de São João Batista, o Museu do Traje e o Parque Botânico que estão próximos.

A bilheteria fica à esquerda, após o portão de acesso. Você pode comprar o ingresso apenas para este museu ou o ingresso combinado que dá direito também ao Museu do Traje e ao Parque Monteiro-Mor – bilhete para 1 museu: 4 € – bilhete para o Parque: 3 € – Bilhete para 2 museus e o parque: 6 €. Na área também há uma loja de venda de livros e e outras lembranças do museu.

O Museu está instalado em um edifício do século XVIII, o Palácio do Monteiro-Mor (Monteiro-Mor era o oficial encarregado de governar as terras destinadas à caça e de organizar as caçadas reais), na Quinta do Monteiro-Mor. Ele é cercado por um jardim botânico de 11 hectares (veja no blog o post sobre este jardim botânico).

O Museu do Teatro foi inaugurado em 1985, passando a ser designado, em 2015, Museu Nacional do Teatro e da Dança.

A área externa do museu tem um bonito jardim com esculturas e bustos de personalidades ligadas às artes.

O acervo do museu tem cerca de 260.000 itens entre trajes e adereços de cena, criados e desenhados por artistas como Almada Negreiros e Paula Rego, bem como trajes e jóias de cena usados por Amália Rodrigues, maquetes de cenários e de teatros como o Apolo (antigo Teatro Príncipe Real – demolido em 1957), o Capitólio, o Taborda (Teatro da Garagem), o D Maria II e o Teatro de Priene do Período Tárdio Helenístico; figurinos, desenhos, caricaturas, programas, cartazes, postais, álbuns recortes de jornal, manuscritos, folhetos, discos, partituras, teatros de papel do século XVIII ao século XX, pinturas, assim como um espólio com cerca de 25.000 fotografias.

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O conjunto que integra o Paço do Lumiar não é um dos pontos turísticos mais procurados de Lisboa, especialmente para os turistas que têm pouco tempo para visitar a cidade. No entanto, recomendo para quem quer fugir do óbvio, para quem é do ramo ou para quem vai passar muitos dias em Lisboa. Como temos passado mais tempo na cidade, temos tido a oportunidade de conhecer lugares menos frequentados, nem por isso menos interessantes. A combinação de jardim, igreja e museus foi um passeio muito agradável.