Mais uma vez a família Brasília Na trilha estava completa e saiu para mais uma viagem, de pouco menos de 20 dias, com destino a Espanha (Barcelona e Sevilha) e Portugal (Porto, Coimbra, Algarve (Faro, Portimão, Lagos, Albufeira e Sagres) e Lisboa).
Saímos de Brasília no voo da TAP com destino a Lisboa no dia 13/02/2018. Nosso voo chegou no horário previsto e tínhamos 3 horas para fazer a conexão para Barcelona – na minha opinião, ter menos de 3 horas para conexão é altamente arriscado. Somente na fila da Imigração ficamos quase duas horas. Seguimos para Barcelona em voo da TAP também.
Barcelona não tem transporte por aplicativo (não se esqueça que foi em 2018, talvez já tenha atualmente). As melhores opções para ir do aeroporto para a região central é o metrô (saindo do aeroporto o metrô é mais caro (4,5 €) ou táxi por 30 € (aproximadamente), mais 1 € por mala. De metrô, se você estiver indo para a região central, terá que fazer uma conexão. Como estávamos em 4 pessoas com malas e cansados, o táxi, com certeza, foi a melhor opção. Os táxis são grandes e acomodam tranquilamente bagagens e passageiros. A regra do preço das bagagens é clara e é somado no valor do taxímetro, sem pegadinha.
Alugamos um apartamento pelo Airbnb, excelente, para 4 a 6 pessoas, bem equipado, confortável, próximo de supermercado e bem localizado (500 metros do metrô e ao lado do L’Auditori) – Distrito de Eixample.
Tirando o dia da chegada e o da saída ficamos 4 dias inteiros em Barcelona. Vou descrever o que fizemos em cada dia. Como conhecemos muita coisa não vou descrever detalhes sobre os lugares. Priorizamos andar a pé dentro de cada região, porém, quando mudávamos de região e o deslocamento era grande, optávamos pelo metrô. O metrô em Barcelona é excelente. O que compensou muito foi o cartão T10. São dez tickets que podem ser usados por toda família em toda as regiões que fomos (zona 1) (com um único cartão basta passar o cartão uma vez para cada pessoa). O valor é de 10,20 €.
No dia em que chegamos, logo depois de nos instalarmos, fomos comprar algumas coisas no supermercado Condis – 100 metros do apartamento, almoçamos em um pequeno café/restaurante, em frente ao supermercado, e caminhamos um pouco pelas redondezas para comprar um chip para celular – tem muitas operadoras e diversos revendedores – compramos em um revendedor da Simyo em uma lojinha de informática. Os planos são excelentes – nós compramos um somente para dados (sem voz) de 10 GB por 12,50 €. Uma vantagem é que funciona em outros países da União Europeia, assim, pudemos usá-lo também em Portugal. Os 10 GB foram suficientes para os 20 dias da nossa viagem completa.
O roteiro no período da manhã foi para conhecer a Região do Parc de la Ciutadella – Parque mais antigo e um dos mais extensos de Barcelona – e El Born – parte do Distrito La Ribera.
Saímos de nosso apartamento a pé para conhecer o Arco do Triunfo. Começamos muito bem nosso passeio – local fantástico e céu azul.
Seguindo pelo Passeig de Lluís Companys observe as bonitas luminárias, os jardins e o Edifício do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e ao final o Monumento a Rius y Taulet (prefeito de Barcelona e responsável pela Exposição Universal de 1888).
Atravessando a rua chegamos ao Parque da Cidadela. No parque tem muitos pontos de interesse além do próprio parque:
No final da rua perpendicular ao Monumento em homenagem a Picasso está o Mercado del Born – uma construção, com estrutura de ferro interessante e que abriga o Centro Cultural El Born – em seu interior tem vestígios arqueológicos. Lá também tem um Restaurante/Café – El 300 del Born – mantida pela Cervejaria Catalã Moritz – não comemos lá, mas o local era agradável.
Veja no mapa abaixo o primeiro trecho do nosso passeio.
Saímos por outro acesso do Centro Cultural El Born – a arquitetura já muda completamente, o destino era a Igreja Maria Del Mar – igreja em estilo gótico com belos vitrais. Passamos por Passeig del Born – antigo passeio medieval, a praça mais importante de Barcelona no século XVII, e entramos na Igreja, pelos fundos, saindo do outro lado na Praça de Santa Maria. Ao lado da Igreja está o Fossar De Les Moreres (estava no nosso roteiro, mas acabamos esquecendo). Seguimos as estreitas ruas entrando em algumas lojinhas, como a Casa Gispert, muito legais e nos encantamos com tudo. Passamos pelo Museu Picasso – somente na parte que não é paga na entrada – e seguimos para o mercado de Santa Caterina.
A fome apertou e não deu outra, entramos no Mercado de Santa Caterina para conhecer o primeiro mercado coberto de Barcelona, inaugurado em 1845 e reformado em 2005 e acabamos comprando uma comidinha e almoçando em uns bancos em frente ao mercado (curioso é que se fosse no Brasil não faríamos isso, mas é muito bom).
Terminamos de almoçar e fomos conhecer o último ponto do nosso roteiro da manhã – Palau de la Música Catalana – construído para ser a referência da música catalã. É possível fazer a visita guiada que custa 20 €. Observamos apenas o prédio e o bonito café que tem em seu interior.
Abaixo o mapa da segunda parte do roteiro da manhã do nosso primeiro dia de passeio em Barcelona.
Já passava de 14 horas e nós seguimos para o roteiro da tarde, o Bairro Gótico, coração de Barcelona, onde a cidade começou. O ponto inicial deste roteiro é a Praça Catalunha, a pouco mais de 500 metros do final do roteiro da manhã (Palau de la Musica).
Seguimos do Palau de la Musica pela Carrer Les Junqueres e Via Laietana (onde está a estação do Metrô Urquinaona, em frente ao prédio da Caixa Bank) apreciando os belos prédios da região. Continuamos pela Carrer Cantal e saímos em frente à loja de departamentos El Corte Inglés (o Portal l’Angel é a entrada do edifício do El Corte Inglés, mas estava em reforma). A avenida é pedonal, com muitos estabelecimentos comerciais e onde tem sempre um artista tocando na rua.
Seguimos mais um pouquinho e chegamos à movimentada Praça da Catalunha, onde você pode ficar 10 minutos ou horas, pois tem muita coisa para apreciar, além de cafés e bares, lojas e a própria Praça. Para se deslocar para outras regiões use a estação de metrô da Praça.
Saímos da Praça procurando a Igreja de Santa Ana – um dos acessos é próximo ao Hard Rock, mas estava fechada – voltamos à avenida l’Angel pegar o outro acesso, mas também estava fechado – igreja relativamente pequena, medieval, escondida na rua de mesmo nome e com muita história. Seguimos então para Casa Martí – edifício modernista em estilo neogótico do arquiteto Puig i Cadafalch, construída em 1895. Na construção observa-se, no ângulo formado pelas duas fachadas, uma imagem de São José com o Menino Jesus – a escultura atual é uma réplica da original, obra de Josep Llimona. Atualmente funciona o restaurante Els Quatre Gats – não entramos, mas acho que vale a pena entrar – o site oficial também é bem interessante.
Continuando a caminhada, passamos pela Praça Vila de Madrid.
Nesta Praça Vila de Madrid podemos observar vestígios de uma necrópole romana dos séculos I a III.
Seguindo adiante, passamos pela Fonte de la Portaferrissa – era uma das portas da muralha que cercava a cidade antiga, que foi derrubada no final do século XVIII, restando a fonte (fica na esquina com a famosa avenida La Rambla – em nosso quarto dia percorremos a La Rambla de ponta a ponta). Depois fomos à Praça del Pi , onde está a Igreja Santa Maria del Pi – dizem que o nome originou-se de um bosque de pinheiros que existia ao redor, hoje tem apenas um pinheiro em frente à igreja. Não entramos para conhecê-la e agora, pesquisando mais a seu respeito, me arrependo de não tê-la conhecido por dentro (a visita é paga). No caminho de todos os atrativos tem pequenos cafés, restaurantes, confeitarias, lojas de decoração e muito mais, mas preferimos seguir.
Veja no mapa abaixo o roteiro desta primeira parte do período da tarde.
Nosso próximo destino era a Catedral de Barcelona. No caminho continuamos nos encantando com as diferentes ruas, praças e monumentos como a Praça de Sant Jaume.
Esta praça é centro do poder político, onde está localizado o Palau de La Generalitat – é um dos poucos edifícios da época medieval, que ainda funciona como sede do governo, e o Ajuntament de Barcelona (Câmara Municipal).
Seguimos pela Carrer del Bisbe passando ao lado de uma saída lateral da Catedral e em frente ao Monumento aos Heróis de 1809 na pequena Praça Garrig i Bachs. Em seguida, viramos à direita e entramos na Casa de l’Ardiaca – antiga residência do vigário-geral e atualmente Sede do Arquivo Histórico de Barcelona.
Alguns passos à frente estávamos na Catedral de Barcelona.
Em alguns horários a visita a Catedral é paga e em outros é gratuita. Na verdade, o horário de graça é para oração e não estou certo se o claustro e o acesso ao terraço estão liberados. Se não conseguir conciliar com um horário gratuito, ainda assim compensa muito pagar para conhecer. A igreja é muito bonita e também é possível visitar o claustro e subir ao telhado, próximo das torres, e avistar parte de Barcelona, inclusive a Sagrada Família. Depois que sair da igreja não deixe de admirar sua bonita fachada em estilo neogótico.
Saindo da Catedral está o Museu Diocesá (não entramos) e a pequena Pla de la Seu, que está ligada com a movimentada Praça Nova e seus diversos pontos de interesse. O prédio sede do Col·legi d’Arquitectes – é um edifício construído por Xavier Busquets entre 1958 e 1962. O edifício contrasta fortemente com o ambiente antigo e medieval e é formado por um corpo inferior trapezoidal e com uma estrutura metálica de oito andares. No corpo avançado da fachada há um friso com sgraffiti que reproduzem os desenhos de Picasso de tema popular. Do outro lado pode-se observar o Barcino – escultura de João Brossa – são sete letras formando o nome Barcino – seis são de bronze e uma de alumínio. Barcino foi como os romanos chamaram a cidade que deu origem à Barcelona.
Atrás do Barcino estão os restos da muralha e o aqueduto romano de Barcelona. Ao lado está o Palau del Bisbe.
O último local previsto para visitar neste dia foi a Praça Reial. Talvez o melhor era ter passado nesta Praça primeiro e depois ir para a Praça Nova, como não fizemos assim, passamos novamente pela Praça Sant Jaume, mas tudo bem. A Praça Reial é bem grande, com palmeiras, fonte central, luminárias e restaurantes ao redor. Sua construção é de meados do século XIX. Duas luminárias da praça são obra de Antoni Gaudí, no início de sua carreira.
Saindo por uma rua lateral da Praça já estará na famosa La Rambla. La Rambla estava programada para o nosso 4º dia, mas não aguentamos a curiosidade e descemos até o Monumento a Colombo – depois vou detalhar este roteiro. Já estávamos muito cansados e procuramos um metrô para voltar para casa. Neste dia, conforme um aplicativo que temos no celular, percorremos mais de 20 Km a pé.
Concluímos que para conhecer bem o Bairro Gótico é necessário um dia inteiro e nós só tivemos meio dia. Deixamos de ver muita coisa, entre elas: Carrer Palla e antiga muralha de Barcelona, Plaça Ramón Berenguer el Gran, Capella de Santa Llucia, Plaça Sant Felip Neri, Templo de Augusto, Museu Frederic Marès, Plaça del Rei, Antiga Sinagoga Major, Monumento aos castellers, Basílica dels Sants Màrtirs Just i Pastor, Pati Llimona, Basílica de la Mercè, Carrer d’Avinyo e muito mais.
No nosso planejamento procuramos intercalar um dia mais intenso (como foi o primeiro) com o seguinte um pouco mais tranquilo. Neste segundo dia a programação era visitar a Sagrada Família pela manhã e Camp Nou na parte da tarde.
Compra de ingresso: minha sugestão é comprar o ingresso on-line nos sites oficiais, principalmente o da Sagrada Família, evitando uma longa fila e garantindo seu acesso. Para o Camp Nou talvez não seja necessário, não havia fila, mas já tínhamos comprado o ingresso. Sites oficiais: Sagrada Família e Camp Nou.
Audioguia: no caso da Sagrada Família é interessante alugar um audioguia – escolha o idioma de seu interesse (estávamos em 4 pessoas, acho que não precisava de 4 aparelhos, pois os áudios são curtos e daria para revesar). No Camp Nou alugamos apenas um, mas acho que não era necessário.
Opções de visita: na Sagrada Família, além do básico, que é conhecer a igreja e o museu, tem também outras opções: incluir a subida em uma das duas torres, visita guiada ou Museu Gaudi (no Parque Güell). Nossa opção foi sem visita guiada, sem torre e sem Museu Gaudi, apenas igreja/museu e audioguia.
Preço dos ingressos: tanto a visita à Sagrada Família quanto ao Camp Nou é cara, mas na nossa opinião, não tem como ir a Barcelona e não conhecer por dentro esses locais. Muita gente visita a igreja apenas por fora, mas acho imperdível conhecê-la por dentro, pois trata-se de um projeto arquitetônico fora do comum. No caso do Camp Nou, só não compensa conhecer se você detestar futebol.
Nosso horário na Sagrada Família era 9h30 e fomos a pé de casa, em uma caminhada de 20 minutos. Seguimos pela Carrer Lepand (a mesma do apartamento que alugamos, do Auditori e do imponente prédio da Plaza de Toros Monumental de Barcelona – hoje um centro comercial – não entramos).
Templo Expiatório da Sagrada Família, conhecido como Sagrada Família, é um grande templo católico, desenhado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí, e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitetura modernista catalã.
O projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os próximos 40 anos de vida, sendo os últimos quinze de forma exclusiva. A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e depois retomada. A conclusão da Igreja está prevista para 2026, centenário da morte de Gaudí.
A construção começou em estilo neogótico, mas o projeto foi reformulado completamente por Gaudí ao assumí-lo.
O templo foi projetado para ter três grandes fachadas: a Fachada da Natividade, quase terminada com Gaudí ainda em vida, a Fachada da Paixão, iniciada em 1952, e a Fachada da Glória, ainda por completar.
O templo terá no total 18 torres: a maior, a torre do zimbório central dedicada a Jesus Cristo, de 172,5 metros de altura, 4 torres de 135 metros dedicada aos 4 evangelistas, uma torre dedicada à Virgem Maria e 12 campanários dedicados aos 12 apóstolos.
O início da visita é pelo terraço à frente da igreja. No final, quando você acha que já acabou, ainda tem o claustro, lateral à igreja, e o museu. Para visitá-la com calma você precisa de pelo menos 2 horas, mais um tempo para subir às torres e mais ainda para admirá-la por fora.
A Sagrada Família está cercada por dois Parques, o Gaudi e o Sagrada Família.
Depois de apreciarmos tudo com calma, fizemos um lanche rápido no McDonald’s, que fica ao lado da igreja, e pegamos o metrô na estação da esquina da igreja (Linha azul – L5) e fomos para o Camp Nou, pois o ingresso tinha hora marcada.
Fomos de metrô para o estádio e descemos na Estação Badal, mas tem outras estações que também podem ser usadas e tem a mesma distância para o estádio. Voltamos pela Collblanc.
Camp Nou em catalão significa Campo Novo. Seu nome oficial era Estadi del Fútbol Club Barcelona até 2000/2001, quando uma votação realizada entre os torcedores oficializou a sua denominação popular, Camp Nou.
Desde 1998/1999, é um estádio 5 estrelas segundo a União das Federações Europeias de Futebol. É o 5º maior estádio de clubes do mundo e o maior do continente – tem capacidade para exatamente 99.786 pessoas.
É o terceiro estádio que o Fútbol Club Barcelona possuiu ao longo da história, inaugurado em 24 de setembro de 1957, posterior aos antigos Camp del Carrer Indústria e Camp de les Corts. Por este motivo, na ocasião de sua inauguração, foi apelidado de Camp Nou (Campo Novo).
Na visita ao estádio você tem acesso ao museu, onde tem um grande acervo; ao campo; à sala de coletivas; às cabines de rádio e TV; ao vestiário dos times visitantes; aos coloridos túneis de acesso ao campo; à tribuna de honra; à arquibancada e para fechar, à grande loja.
Para quem gosta de patinar no gelo tem uma grande pista de gelo ao lado da bilheteria do estádio. Em alguns horários a pista é aberta ao público. Achei razoável o valor da hora comparado com os preços cobrados no Brasil.
Voltando para o nosso apartamento descemos na Estação Marina e aproveitamos para conhecer alguns locais próximo, como o Teatro Nacional da Catalunha, l’Auditori, o Mercado de Pulgas e a Torre Glóries, antiga Torre Agbar.
Veja abaixo o nosso deslocamento do apartamento que estávamos até a Sagrada Família, Camp Nou e os atrativos próximos do nosso apartamento.
Nosso terceiro dia foi reservado para o Park Güell pela manhã e Passeig de Gràcia na parte da tarde.
O Parque Güell (clique aqui para conhecer detalhes do parque) deve o seu nome a Eusebi Güell, conde de Güell, um rico empresário catalão membro de uma influente família burguesa de Barcelona, que foi quem idealizou construir uma urbanização de luxo, concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido ao Município de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926.
A entrada ao Parque é gratuita, porém tem uma área reservada onde estão as obras de Gaudi, que é paga – conhecida como “monumental”. Recomendo visitar as duas, pois o ingresso não é tão caro comparado com outros atrativos de Barcelona.
Compre o ingresso online para não pegar fila e pelo risco de não conseguir ingresso para o horário que quer – compre no site oficial. Importante é não se atrasar, pois a tolerância é pequena, e outra dica, cuidado para não sair da área monumental, pois não será possível entrar nela de novo, a não ser que compre novo ingresso.
Tem três opções de ingresso: sem guia, com guia em grupo de 25 pessoas ou com guia privativo. Nós fomos sem guia.
Visitamos primeiro a parte paga (monumental) e depois ficamos com o tempo livre para explorar o restante do Parque.
Como o Parque é um pouco longe do nosso apartamento (aproximadamente 4 km) optamos por ir de metrô a partir da estação Marina (L1 – vermelha) e descemos na estação Vallcarca (L3 – verde) – foi necessário trocar de linha na Estação Catalunya. Da estação Vallcarca até a entrada do Parque é necessário caminhar um pouco (aproximadamente 1 Km), só que morro acima, ou melhor, escada acima. As subidas são tão íngremes, que tem algumas escadas rolantes para aliviar a subida. Dica: não siga o GPS, pois ele o levará por um caminho mais curto, mas sem escada rolante, siga o fluxo e as placas ou pergunte. Se preferir, tem opções de ônibus também.
As dicas que li na internet dizem que o melhor é ir ao Parque em um dia de tempo bom; é verdade, lá tem vários mirantes com vista para Barcelona, que ficaria prejudicada com o tempo fechado. Além de passear sob o sol ser bem melhor, especialmente no inverno. No entanto, como a compra de ingresso é feita com antecedência, se no dia o tempo não estiver bom o quê fazer? De certa forma, tirando os lugares fechados como os museus, o ideal é não pegar chuva durante os passeios a céu aberto. O que a família Brasilia na Trilha recomeda: esteja preparado para encarar o tempo e seu humor – leve em sua mochila um kit chuva (capa de plástico ou casaco impermeável e até sombrinha) e se divirta! E esteja preparado para mudar o roteiro sempre que for necessário e possível. Ou prefere ficar em casa dormindo em euro? É lógico que, se for um temporal, o melhor é entrar em um café ou restaurante e curtir também. No dia em que fomos ao Parque o tempo estava nublado, mas sem chuva. Com sol, certamente, teria sido outro astral.
Em nossa programação não tínhamos tempo para conhecer tudo que queríamos, então tivemos que tirar o Montjuic para incluir o Parque Güell. No final, acabamos arrumando um pequeno tempo para conhecer um pedacinho da região do Montjuic (Castelo). Pergunta: trocaria um pelo outro? Resposta: preciso voltar a Barcelona.
Falando agora um pouco do Parque: a parte monumental é pequena, tem um café e algumas edificações interessantes de Gaudi (escada com a salamandra, bancos de mosaico e as casas do caseiro e da administração – parecem feitas de doces) – é possível conhecer em menos de uma hora. Já o restante do parque é bem grande. Gostamos muito de parques de uma maneira geral e lá também é possível curtir a vegetação, caminhar ao ar livre, admirar a vista dos mirantes e ouvir alguns músicos de rua. O tempo necessário vai depender da sua disposição – talvez 1 ou 2 horas.
Há ainda dentro do parque o Museu Gaudi (pago separadamente no local ou no ingresso da Sagrada Família, que citei na programação do segundo dia) – é a casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos e funciona desde 1963 como Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.
Lá também tem a casa Casa Trias, propriedade do advogado Martí Trias i Domènech, amigo de Güell e Gaudí, obra do arquiteto Juli Batllevell (1906). Güell, Gaudí e Trias mudaram-se para o Parque Güell no mesmo ano (1906) e se davam bem, embora Gaudí evitasse visitar o advogado nos feriados, pois sua casa era frequentemente visitada nessas ocasiões por uma boa amiga da família Trias, Pepita Moreu, que fora o amor frustrado de Gaudí na década de 1880.
No mapa abaixo, a parte verde é a parte gratuita do Parque – bem grande, o restante é a parte monumental.
O nosso planejamento era sair do Parque e percorrer vários pontos de interesse na região, a pé, (Cases Ramos, Casa Vicens, Casa Trilla, Plaça del Diamant, Plaça de la Virreina, Carrer de Verdi, Plaça de la Revolució, Plaça del Sol, Casa Ricard Mestres, Plaça de la Vila de Gràcia e Mercat de la Llibertat), terminando na Casa Fuster onde iniciaríamos o roteiro da tarde, Passeig de Grácia. Mas acabamos mudando os planos e pegando o metrô na mesma Estação onde chegamos, Vallcarca, até a Estação Diagonal, já no Passeig de Gràcia.
Veja no mapa abaixo o caminho percorrido pela manhã
Descemos então na Estação Diagonal e voltamos um pouquinho para começar o roteiro da tarde na Casa Fuster. O final do roteiro é a Praça da Catalunha – aproximadamente 1,5 km.
Fazendo um paralelo com Paris, esta Avenida de Barcelona é a Champs-Élysées. Muitas lojas de grife como Armani, Burberry, Bvlgari, Carolina Herrera, Cartier, Chanel, Dolce & Gabbana, Gucci, Guess, Hermès, Jimmy Choo, Loewe, Louis Vuitton, Roberto Verino, Salvatore Ferragamo, Tiffany & Co., Valentino, Yves Saint Laurent, entre outras; além de prédios que representam a arquitetura modernista, gente bonita e bem vestida, vários bares e cafés e muito movimento.
A Casa Fuster foi desenhada e criada por Lluís Domènech i Montaner entre 1908 e 1910 a pedido de Mariano Fuster e, desde 2004, é o Hotel Casa Fuster. Logo em frente estão os Jardins de Salvador Espriu (vi fotos do jardim com folhas nas árvores e é muito mais bonito).
Continuamos descendo e cortamos a Avenida Diagonal onde tem a Praça Cinc d’Oros (um Obelisco).
A vontade era entrar em cada uma das Ruas que cortavam a Avenida, mas não seria possível, entretanto, em alguns momentos, a curiosidade era grande e não resistíamos. Logo depois da Avenida Diagonal viramos à direita no Palau Robert e encontramos um simpático jardim – Jardins del Palau Robert – um bom lugar para sentar e descansar um pouco.
Ao invés de voltarmos à Avenida pelo mesmo caminho resolvemos mudar o rumo e saímos do jardim pela saída da esquerda, passando por uma pequena galeria, e entrando na Carrer del Roselló. Indo no sentido da Avenida novamente, paramos para lanchar na Confeitaria Boldú – local agradável e com bom preço. Um pouco à frente tem a loja da Tesla, se você gosta de carros, entre para conhecer.
A casa La Pedrera, conhecida também como Casa Milá, Foi projetada por Antoni Gaudí, construída entre os anos 1905 e 1907 para Roger Segimon de Milà. Desde 2013 o proprietário é a Catalonia La Pedrera, que é responsável pela organização de exposições e visitas. As visitas são pagas e o ingresso não é barato – é vendido na bilheteria no próprio prédio.
Ao lado da bilheteria da La Pedrera está a Torrons Vicens, uma tradicional loja que, desde 1775, dedica-se à fabricação de torrones. Entre para conhecer e degustar um torrone, vale a pena.
Outro destaque é o Hotel Majestic – hotel histórico, cinco estrelas de luxo, inaugurado em 1918 – está comemorando neste ano seu centenário. A família Soldevila atualmente é dona do hotel.
Inicialmente, o Majestic foi chamado Inglaterra, passando em 1940 a ser denominado simplesmente Majestic.
Na Avenida, do outro lado do Majestic, está a Manzana de la Discordia. É o nome dado a um bloco de casas do Passeig de Gracia, entre as ruas del Consell de Cent e d’Aragó.
Neste trecho estão as obras (casas) dos três mais importantes arquitetos do modernismo: a Casa Lleó i Morera (1902-1906) de Lluís Domènech i Montaner, a Casa Amatller (1898-1900) de Josep Puig i Cadafalch , e a Casa Batlló (1904-1906) de Antoni Gaudí, além da Casa Mulleras – de Enric Sagnier e a Casa Bonet – de Marcel·lià Coquillat.
Por que o nome Manzana de la Discordia? O que eles queriam era fazer um paralelo com um episódio da mitologia grega: o casamento de Tétis e Peleu, para o qual todos os deuses foram convidados, exceto Eris, a deusa da Discórdia. Muito zangada, ela apareceu no banquete deixando na mesa de presentes uma maçã dourada com a inscrição Kallisti (para as mais belas), provocando discórdia entre Hera, Atena e Afrodite.
No caso das casas, a disputa dos proprietários era pela casa mais bela da cidade.
A Casa Batlló, de Gaudi, de propriedade de Josep Batlló i Casanovas, um rico industrial do setor têxtil. Batlló em um primeiro momento pediu à Gaudí para destruir o edifício e reconstruí-lo inteiramente, mas Gaudí o convenceu a realizar apenas uma transformação na fachada do prédio, entretanto, a intervenção do arquiteto transformou profundamente o edifício. A visita também é paga e cara.
Gostaria de ter visitado tanto a Casa Batlló quanto a Milá, mas não ia dar tempo, e multiplicar por 4 as duas visitas sairia muito caro para nós.
Ao lado da Casa Batlló está a Casa Amatller. Em 12 de março de 1898 Antoni Amatller, comprou uma fazenda onde tinha uma edificação de quatro pisos e um jardim de pouco mais de 800 m², um edifício construído em 1875 sob a direção do mestre construtor Antoni Robert. Antoni Amatller encomendou a reforma do prédio de Josep Puig i Cadafalch. Em 1942, Teresa Amatller Cros (1873-1960), tendo em conta uma cláusula no testamento de seu pai, segundo a qual se ela morresse sem deixar herdeiros a casa e as coleções se tornariam um museu sob a tutela da Prefeitura de Barcelona, criou uma fundação privada sem fins lucrativos com o nome de Instituto Amatller de Arte Hispánico.
A Casa Lleó i Morera foi projetada por Lluís Domènech i Montaner. Em 1902, Francesca Morera contratou o arquiteto para reformar a antiga Casa Rocamora. Após sua morte em 1904, seu filho Albert Lleó i Morera continuou as obras e deu o nome ao prédio. O trabalho terminou em 10 de março de 1905. A Casa permaneceu nas mãos da família até 1943, depois passou por diversos proprietários até, em 2006, ser comprada pelo Grupo Núñez i Navarro. Durante dois anos, uma equipe da empresa elaborou o plano de reforma e conservação, baseado em um cuidadoso estudo artístico, análise estrutural interna e um exame cromático da fachada.
Atravessamos novamente a Avenida e fomos ao El Nacional – ponto gastronômico – tem 4 restaurantes e 4 bares em um local bonito e aconchegante. Entramos apenas para conhecer. Os preços são salgados.
Saindo do El Nacional tem um cruzamento bem movimentado do Passeig de Gracia e a Gran Via de les Corts Catalanes. Observe a fonte, monumentos e diversos edifícios interessantes.
Em seguida passamos pela Cases Rocamora – conjunto de três edifícios com entradas separadas, mas unificadas pela fachada, localizada no início do Passeig de Gracia, com Carrer de Casp. O conjunto foi construído entre 1914 e 1917 pelo arquiteto Joaquim Bassegoda i Amigó e seu irmão.
Nosso próximo destino foi a Praça Catalunha, a qual descrevi no roteiro do primeiro dia. A diferença agora é que chegamos pelo outro lado da praça. Descrevi algumas construções famosas, porém, para cada lado da Avenida que você olha tem alguma coisa que chama sua atenção. Ali na Praça mesmo pegamos o metrô para casa.
Veja no mapa abaixo o percurso que fizemos do roteiro da tarde
Saímos cedo de casa com destino à orla marítima de Barcelona – La Barceloneta – e na parte da tarde, Las Ramblas. Para fechar o dia, de última hora, fomos ao Castelo de Montjuic para ver o pôr-do-sol.
Pegamos o metrô na Estação Marina (L1 – vermelha) fizemos conexão na Estação Urquinaona e descemos na Estação Barceloneta (L4 – amarela).
Passamos ao lado da Faculdade Náutica, atravessamos a rua passando ao lado do Museu de História da Catalunya, seguimos pela Carrer de la Maquinista e chegamos ao Mercat de la Barceloneta.
O mercado tem muita história, inaugurado em 1884, obra do arquiteto Antoni Rovira i Trias. Ele está em um bairro de pescadores, na Praça Poeta Bascà, tendo assim um caráter marítimo e pesqueiro. Era domingo e o mercado estava fechado, mas valeu conhecer a região. Atravessamos a Praça e pegamos a Carrer l’Almirall Churruca em direção ao mar.
Saímos em frente à Praia de Sant Miquel, à esquerda, a Praia de La Barceloneta e, à direita, a Praia de San Sebastian.
Tivemos uma grata surpresa quando chegamos à praia – era o primeiro domingo depois do carnaval e estava tendo um desfile bem animado com pequenos blocos caracterizados com as roupas e musicas de seus países.
Depois de terminado o desfile seguimos pelo calcadão no sentido da Praia de La Barceloneta – à esquerda. Como estávamos no inverno o programa não era tomar sol ou entrar no mar, apesar de ter gente na praia. Além da praia é claro, o primeiro destaque na Praia de Sant Miquel foi a L’Estel Ferit.
L’Estel Ferit, que significa estrela ferida, é uma escultura de Rebecca Horn composta por quatro cubos. Foi construída em 1992, na época dos Jogos Olímpicos de Barcelona, e tornou-se um dos símbolos da cidade – uma homenagem ao bairro de pescadores. Os cubos simbolizam os antigos quiosques que eram espalhados pela praia.
Seguimos pelo calçadão e mais à frente estava a Torre da antiga Fábrica de Gás – revestida por cerâmicas brancas e azuis – projeto do arquiteto modernista Josep Doménech i Estapá.
Saímos um pouco do calçadão passando pela praça da Torre de Gás para vê-la mais de perto e retornamos ao calçadão.
De volta ao calçadão, o destaque agora foi Peix – uma grande escultura em aço inoxidável medindo 35 m de altura e 54 m de comprimento, cuja aparência muda dependendo da intensidade e direção dos raios solares, de Frank Gehy (autor do museu Guggeheim), construída para os Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992. Está entre os Edifícios da Mapfre – nesta torre tem o maior heliporto da Espanha, e do Hotel Arts – um dos mais luxuosos de Barcelona.
Um pouco mais adiante, depois de atravessar uma pequena ponte, está o Port Olímpic, também construído para os jogos de 1992. Esta área foi toda revitalizada para os jogos e hoje é um polo de turismo e de lazer com casas noturnas, o Casino de Barcelona e restaurantes.
Seguindo o calçadão tem muitas outras praias – fomos somente até a ponta da primeira delas Nova Icária. Para recarregar as baterias fizemos um lanche no Pans & Conpany – bom preço, local agradável e sanduíche muito bom.
O roteiro programado era pegar o metrô na Estação Ciutadella Vila Olimpica até próximo do Monumento a Colón (Estação Drassanes – L3 em Las Ramblas), mas com as baterias recarregadas e o céu azul que se abriu, nos animamos a voltar pelo mesmo caminho, agora indo até a outra ponta, onde está a Praia se San Sebastian e o Hotel W e depois continuar a pé até o Monumento a Colón (6 km aproximadamente)..
No mapa abaixo está o percurso do passeio da Estação do Metrô Barceloneta até o Port Olimpic e a Praia Nova Icária.
O caminho da volta foi mais bonito ainda, devido ao contraste do céu azul e o mar. Passamos pela Praça del Mar (onde iniciamos o passeio mais cedo, no calçadão da orla, onde assistimos o desfile de carnaval) e chegamos próximo ao Hotel W, na Praia San Sebastian. Retornamos novamente até a Praça del Mar e fomos contornando a marina até o Passeig Colom. No caminho, a Estátua Olímpica na Praça del Mar, o Museu de História novamente (só que do outro lado) restaurantes, iates luxuosos e gigantes e muito movimento.
Continuando agora no Passeig de Colom: Escultura La Cara de Barcelona, de 1991/92 dos artistas Roy Lichtenstein e Diego Delgado Rajado, medindo 15 metros de altura e 6 de largura e pesando 90 toneladas; Edifício Sede dos Correos y Telégrafos; Escultura Gambrinus, também conhecida como La Gamba (camarão), que na realidade é uma lagosta da Noruega, de Javier Mariscal; Palau Capitania General; a Região de Port Vell; Edifícios do Port Vell de Barcelona; Edifício do Gabinete Militar; Edifício do Setor Naval; e logo à frente o Monumento a Colón.
Mapa do retorno do Port Olimpic até o início de Las Ramblas (Monumento a Colón).
Antes de falar de Las Ramblas abro um parentese para falar do teleférico de Barcelona – nós não o utilizamos, mas me chamou a atenção – gostaria de ter ido. Normalmente não registro no blog passeios que não fiz, mas neste caso fiquei curioso e resolvi pesquisar um pouco. Custei a entender que são dois teleféricos, um na Região do Porto e outro em Montjuic, inicialmente achei que era um apenas. O primeiro, Telefèric del Port (Transbordador Aeri del Port) sai próximo da Praia de San Sebastian, passando pela Torre de Jaume I noWorld Trade Center Barcelona e terminando na Torre de Miramar nos Jardines de Mossen Costa i Llobera. O segundo Telefèric Castillo de Montjuic tem 3 estações – Parc de Montjuic, Castell de Montjuic e Mirador. Veja abaixo o mapa dos teleféricos.
Descansamos um pouco curtindo o visual entre os Edifícios do Port Vell e depois seguimos pela Las Ramblas até a Praça da Catalunha.
A extensão de Las Ramblas é de menos de 2 Km. Oficialmente, Las Ramblas são uma série de pequenas ruas que se juntam (daí, o nome no plural). Embora sejam várias, é comum elas serem chamadas simplesmente de “Rambla”. São elas, sentido Praça da Catalunha para o Port Vell: Rambla das Calhas (Rambla de Canaletes), Rambla dos Estudos (Rambla dels Estudis), Rambla de São José (Rambla de Sant Josep), Rambla dos Capuchinhos (Rambla dels Caputxins) e Rambla de Santa Mônica (Rambla de Santa Mònica). Foi completada depois com a Rambla de Mar.
A Rambla de Mar é uma passarela de madeira sobre o mar que na realidade é a continuação da Rambla propriamente dita. Foi projetada pelos arquitetos Helio Piñón e Albert Viaplana e foi inaugurada em 1994 – liga o Edifício de Port Vell ao Centro Comercial Maremagnum e ao Aquarium de Barcelona – nós não fizemos este trecho.
Como não percorremos a Rambla de Mar, o primeiro ponto de interesse foi o Monumento Colón.
O Monumento Colón foi feito para homenagear Colombo, feito na época da Exposição Universal de Barcelona em 1888. O monumento foi concebido por Gaietà Buïgas, e a estátua, de sete metros de altura, é obra do escultor Rafael Atché. O conjunto mede no total 60 metros de altura. É possível fazer uma visita (paga) ao mirante do monumento.
Na Rambla de Santa Mônica podemos apreciar as estátuas humanas, os desenhistas e e outros artistas de rua, além de vários restaurantes (não são do tipo que eu gosto).
Saindo 2 quarteirões apenas da Rambla (Carrer Nou de La Rambla) está no Bairro El Raval e o destaque é o Palau Güell, construído por Gaudi entre 1886 e 1888 para Eusebi Güell. Tem visitação paga.
Em seguida o bonito prédio do Hotel Oriente e a deliciosa Sorveteria Rocambolesc – vale a pena dar uma paradinha e tomar um sorvete.
Mais à frente, o famoso Gran Teatre del Liceu de 1847. Tem visitação ao teatro, paga, mas chegamos dois minutos atrasados e não pudemos entrar.
A Casa Bruno Cuadros foi cnstruída em 1858 e reformada em 1883 pelo Arquiteto Josep Vilaseca. No andar térreo tem uma loja de guarda-chuvas. Na fachada, destaque para os guarda-chuvas e o dragão em ferro fundido.
Quase em frente a Casa Bruno Cuadros, no calçadão, tem um mosaico cerâmico de Joan Miró – Pla de l’Os construído em 1976. Este mosaico passa quase despercebido devido a quantidade de gente passando sobre ele.
Poucos metros adiante está a Antigua Casa Figueras – antiga fábrica de massas. Na fachada tem muitos destaques como os múltiplos mosaicos, vitrais, portal de ferro e, na esquina do prédio, uma escultura que representa uma mulher colhendo trigo, uma homenagem à atividade que era realizada na antiga fábrica. Em 1986, a família Escribà, montou uma pastelaria
Agora na Ramblas del Estudis, mais um trabalho do Arquiteto Josep Domènech – Reial Acadèmia de Ciències i Arts.
Veja no mapa abaixo a Las Ramblas.
Por fim, mais uma vez, a Praça da Catalunha, a qual já citei nos dias anteriores – final do nosso roteiro e último dia de passeio em Barcelona. De última hora, resolvemos pegar um táxi e ir até o Castelo de Montjuic para ver o pôr do sol.
A região de Montjuïc tem vários atrativos (Fonte Mágica – fechada para manutenção de dezembro a março; Estádio Olímpico; outros), mas não foi possível incluir tudo isso em nosso roteiro, uma pena!
Entretanto, resolvemos conhecer pelo menos o Castelo. Para chegar ao topo, é possível subir a pé, de ônibus, de teleférico (acho uma opção ótima) ou de táxi. Optamos pelo táxi pois já estava aproximando do final do dia e precisávamos chegar rápido (estávamos na Praça da Catalunha). Para voltar de táxi é quase impossível, pois não tem ponto lá em cima – nós voltamos a pé até a parte plana e movimentada do bairro.
O ingresso para entrar no castelo não é caro; aos domingos a entrada é gratuita após as 15 horas, e, um domingo do mês, a entrada é franca o dia todo. Como era domingo e chegamos lá após as 15 horas, não pagamos nada para entrar.
A fortaleza militar começou a ser construída em 1653 e desde então testemunhou vários acontecimentos históricos, passando a museu após a guerra civil (1936-1939). Está situada sobre uma formação rochosa a mais de 170 metros de altitude, de onde tem-se uma vista de 360º muito bonita da cidade de Barcelona e do mar. Valeu incluir o Castelo no roteiro e apreciar o pôr do sol de lá.
Na descida, a pé, passamos por uma pequena praça – Mirador de I’Alcalde.
Já no cruzamento de Carrer de Cabanas com o Passeig de Montjuïc nós pegamos um táxi para nosso apartamento.
Depois que saímos de Barcelona fizemos o retrospecto do nosso passeio e chegamos à conclusão de que o ideal seria passar, pelo menos, 5 dias completos em Barcelona para ter mais tempo no Bairro Gótico, conhecer o Hospital Sant Paul (relativamente perto da Sagrada Família), a região de Montjuic, e a região de Gracia (saindo do Parque Güell). Agora, se fôssemos entrar nos diversos museus, casas famosas, shows e muitas outras atrações, poderíamos aumentar muito a estada e também reservar um bom dinheiro, pois quase tudo é pago e não é baratinho.
Li em alguns blogs e ouvi gravações em todas as estações de metrô para se ter cuidado com ladrões. Confesso que fiquei preocupado, porém não tivemos nenhum incidente e nem vimos nada de anormal. Apesar de vermos pouco policiamento, tivemos a sensação de segurança o tempo todo. Certamente, onde há muitos turistas, há batedores de carteiras e, portanto, deve-se tomar cuidado, especialmente com o passaporte.
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