Nossas férias começaram em Barcelona e em seguida fomos a Porto. De Porto fomos passar um dos dias (21/02/2018) em Coimbra. Avaliamos se a melhor forma de ir seria de carro ou trem. Como não alugamos carro para passear em Porto, consideramos complicada e desnecessária a logística para alugar um carro por um único dia, apenas para ir a Coimbra. A opção, então, foi ir de trem (chamado de comboio em Portugal).
Compramos a passagem de trem no site da Comboios de Portugal – bem fácil. Se comprar com mais de oito dias de antecedência o valor fica quase 50% menor. A viagem dura cerca de 1 hora e meia e a saída é da Estação Porto-Campanhã. É possível pegar o trem na Estação São Bento (mais central) até a Campanhã – para este trecho não é necessário comprar nova passagem, caso já tenha comprado a passagem para Coimbra saindo da Estação Campanhã – foi o nosso caso. O primeiro trajeto é de Campanhã até a Estação Coimbra B, onde é preciso fazer baldeação e trocar de comboio até a Estação Coimbra (mais central). O trem tem duas classes – primeira e segunda (turística) – compramos a passagem de 1ª classe, mas como a viagem é rápida, a classe turística também é uma boa opção.
Coimbra é uma das cidades mais antigas do país, foi capital de Portugal até 1255. É uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada pelo Rei Dom Dinis em 1290. Inicialmente, a Universidade funcionava em Lisboa, mas foi transferida para Coimbra naquela data, retornando outras vezes para Lisboa, e fixada definitivamente em Coimbra em 1537.
Saindo da Estação Coimbra, que fica às margens do Rio Mondego (quinto maior rio português), seguimos em direção à parte monumental. Passamos pela Rua das Azeiteiras e pela Praça do Comércio, onde está a Igreja de Santiago. Na ponta oposta da Praça do Comércio está a Igreja de São Bartolomeu, mas não fomos para este lado.
A Igreja de Santigo é em estilo romântico do início do século XIII e tem sua entrada pela lateral. Logo depois das escadas laterais da Igreja viramos à direita na Rua Ferreira Borges (no final do dia passamos de ponta a ponta nesta rua) e fomos surpreendidos por uma apresentação musical de estudantes da Universidade, que tocam, cantam e declamam para os turistas em busca de uns trocados.
Poucos metros à frente é o acesso à Porta de Barbacã e à Porta de Almedina.
A Porta de Barbacã é a entrada principal da cidade medieval. Sob o arco da Porta de Barbacã encontram-se a escultura de Nossa Senhora, o Brasão Nacional e o símbolo representativo da fundação da cidade. Estas portas, seguida uma da outra, faziam parte da segurança de acesso à cidade murada.
Depois seguimos para a Sé Velha
É uma igreja do século XII em estilo romântico, construída no reinado de Afonso Henriques na época que Coimbra era a capital de Portugal. Já o Claustro é em estilo gótico do século XVIII. A visitação é paga e inclui a igreja e o claustro. Para maiores informações entre no Facebook da Sé.
Passamos ao lado do Museu Nacional de Machado de Castro e da Igreja de São João de Almedina, que integram o conjunto do Palácio Episcopal de Coimbra (onde foi instalado o Museu). Em seguida já avistamos a Sé Nova.
A Sé Nova está instalada no Largo Feira dos Estudantes, a igreja, de origem Jesuíta, começou a ser construído em 1598, mas foi inaugurada apenas em 1698. O projeto é do arquiteto oficial dos jesuítas de Portugal, Baltazar Álvares, influenciado pela igreja do Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa. Em 1759, os Jesuítas foram banidos de Portugal pelo Marquês de Pombal. Em 1772, a sede episcopal de Coimbra foi transferida da Sé Velha para a Sé Nova. A visita é paga.
Nesta região já se respira o ar da Universidade, que é o nosso próximo destino.
Saindo do Largo Feira dos Estudantes, onde está a Sé Nova, viramos à direita na Rua São João e em seguida à direita novamente e já avistamos a Porta Férrea – entrada para o Pátio das Escolas da Universidade de Coimbra (é uma entrada histórica). No centro do Pátio está a estátua de Dom João III, Rei de Portugal e Algarves de 1521 até 1557 – de autoria de Francisco Franco, erguida em 1950 por ocasião da homenagem a D. João III, responsável pela instalação definitiva da Universidade em Coimbra em 1537.
Depois de explorarmos o Pátio fomos almoçar no restaurante da Faculdade de Direito (serviço tipo bandejão, bom, farto e barato), localizado na área central do Pátio.
Logo depois do almoço fomos comprar o ticket para visitarmos a Biblioteca Joanina, a Capela de São Miguel e o Palácio Real (no horário de almoço não tem visitação).
A venda é no prédio da Biblioteca Geral, em frente à Faculdade de Letras – a poucos passos da Porta Férrea – do lado de fora do Pátio. No site oferecem 4 opções de visita, mas na placa de informações nas proximidades da bilheteria constam apenas 2 opções, nós fizemos a opção “Programa 1”.
Fizemos a visita na sequência: Biblioteca Joanina, Capela de São Miguel e Palácio Real, todos no Pátio, e o Museu de Ciência, fora do Pátio.
A Biblioteca Joanina é: maravilhosa! Uma pena que seja permitido fotografar somente a entrada, que é bem simples. A Biblioteca é do século XVIII em estilo barroco. Em 2013 o Jornal Britânico The Telegraph, considerou a Biblioteca Joanina como “a mais espetacular do mundo“. Ela é composta por três pisos, o Piso Nobre, o Intermédio e a Prisão Acadêmica, que recebeu este nome porque de 1773 até 1834 foi o local de clausura dos estudantes que se comportavam mal.
A entrada da Biblioteca é feita pela lateral do prédio – basta descer uma pequena escada no canto direito do Pátio.
A Capela de São Miguel está ao lado da Biblioteca Joanina. Dedicada ao Arcanjo São Miguel, anjo do arrependimento e da justiça. Foi construída no século XVI substituindo a anterior do século XII. Sua arquitetura é manuelina, estilo decorativo visível nos janelões da nave central, no arco cruzeiro e no portal lateral. As imagens em destaque são de Santa Catarina, protetora dos estudantes e professores e de Nossa Senhora da Luz. O púlpito à esquerda foi onde, em 25 de novembro de 1663, dia de Santa Catarina, o Padre Antônio Vieira proferiu o sermão dedicado à Santa. Destaque também para o órgão barroco decorado com motivos chineses, que é utilizado em algumas missas celebradas na Capela. Destacam-se ainda os azulejos, fabricados em Lisboa, e as pinturas no teto. Mais informações sobre a Capela clique aqui.
O Palácio (Paço) Real era o local destinado aos aposentos do Rei de Portugal, quando em Coimbra. Neste Palácio estão os espaços mais emblemáticos da Universidade, além de estarem ali retratados os principais momentos da História de Portugal. A vista do Palácio, tanto da varanda diante do Pátio, quanto dos fundos, é bem bonita. Faz parte da visita, além da Sala dos Grandes Atos, a Sala das Armas e a Sala do Exame Privado, o acesso à torre, que estava fechada por ser inverno.
A Sala dos Grandes Ato: é a principal sala da Universidade e local onde se realizam as principais cerimônias acadêmicas. É também o local por excelência da realização das provas finais dos doutorandos da Universidade de Coimbra. É mais conhecida como Sala dos Capelos – nome dado à pequena capa usada pelos Doutores da Universidade em ocasiões solenes.
As pinturas na parte superior da sala são dos Reis de Portugal – de Dom Afonso Henrique até Dom Manuel II.
A Sala do Exame Privado é o antigo aposento do Rei, era o local onde os licenciados realizavam suas provas a Doutores, que consistia num exame oral privado, feito à porta fechada e à noite. Este tipo de prova chegou ao fim com a Reforma Pombalina, na década de 70 do século XVIII, mas sua memória foi ali preservada.
As pinturas na parede são dos Reitores da Universidade até a Reforma Pombalina.
A Sala das Armas ou Sala dos Archeiros abriga as armas (alabardas) da extinta Guarda Real Acadêmica, que tinha como função a guarda dos espaços da Universidade. Estas armas são utilizadas pelos Arqueiros – herdeiros do corpo de guarda original – apenas nas cerimônias acadêmicas solenes: Doutoramentos solenes, Honoris Causa, Investidura do Reitor e Abertura Solene das Aulas.
Antes de sair da área do Pátio demos uma pequena espiada em uma das salas de aula da Faculdade de Direito, muito interessante.
Saímos pela Porta Férrea e viramos logo em seguida à esquerda, para conhecer o Colégio de Jesus e o Laboratório Chimico. No Colégio entramos e saímos rapidamente, não ia dar tempo de visitar com calma. No Laboratório Chimico olhamos a exposição com um pouco mais de calma. Os dois prédios compõem o Museu da Ciência.
Ao lado do prédio do laboratório tem um Café – Cafetaria do Museu.
Retornamos próximos à Porta Férrea, só que desta vez virando no sentido contrário e, antes de descermos a imponente escada da Universidade para Praça da República, apreciamos outros prédios como os da Faculdade de Medicina e o dos Departamentos de Física, Matemática e Química, além da estátua de Dom Dinis, fundador da Universidade.
Para fazer a Visita do Programa 1 (o mais completo), tirar fotos, no Pátio e fora dele, é necessário pelo menos 3 horas – acrescente um tempo para o almoço. A visita é interrompida por 1 hora no almoço e se encerra às 17 horas. Minha sugestão: se você estiver chegando de trem, como nós, faça a mesma sequência que fizemos, porém quando sair da Sé Nova compre o ticket para iniciar a visita imediatamente. Pare para almoçar na própria Universidade e depois termine a visita e tire muitas fotos na região. Em seguida, desça as escadas para a Praça da República. Se tiver mais de um dia e estiver hospedado em Coimbra com certeza terá mais coisas para fazer e o roteiro será diferente.
Descemos as escadas da Universidade e seguimos pela Rua Oliveira Matos – uma pequena distância até a Praça da República.
A Praça da República é o ponto de encontro dos estudantes da Universidade de Coimbra e onde estão vários bares, cafés e restaurantes. Anteriormente se chamava Praça D. Luiz e com a mudança de regime de governo em 1910 passou a se chamar Praça da Republica. Uma curiosidade: havia um grande desnível da Praça em relação ao Parque Santa Cruz (que está em frente à Praça). Fizeram, então, um nivelamento da Praça com a entrada do Parque, o que fez os torreões do Parque ficarem parcialmente enterrados.
A entrada para Parque de Santa Cruz é pela Praça da República. O portal da entrada chama a atenção – tem dois torreões e três arcos com 3 estátuas barrocas que representam a “Caridade”, a “Esperança” e a “Fé”. Em seguida, a Fonte da Nogueira com uma estátua representando um Tritão, dois medalhões de azulejos e esculturas de Sara e Agar, e em um nicho central a imagem de Nossa Senhora, além de muitas espécies de árvores. O Jardim também é chamado de “Jardim da Sereia”. Apenas registramos o lugar não ficamos muito tempo lá – me pareceu um pouco abandonado, sem manutenção, mas um lugar bem tranquilo.
O Jardim da Avenida Sá da Bandeira é um jardim que divide a Avenida, de mesmo nome, em duas. Este Jardim é a continuidade da Praça da República. O projeto é de Jacinto Matos e foi inaugurado em 1928. Neste jardim tem um Monumento em Homenagem aos Mortos da 1ª Grande Guerra e outro Monumento em Homenagem a Luis de Camões. É uma Praça simples, porém agradável, por onde vale a pena passar – gostei do local mesmo com as árvores sem uma folha sequer, imagino se estivessem com as folhas verdinhas, como as fotos que via na Web.
Continuando pela Avenida Sá da Bandeira está a Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, onde destaco: bonito painel de azulejos em um muro branco; logo em seguida o Jardim da Manga, também conhecido como Claustro da Manga – classificado como Monumento Nacional desde 1934 – está localizado atrás do Mosteiro de Santa Cruz – obra inteiramente renascentista, uma das primeiras feitas em Portugal, evoca a Fonte da Vida – a tradição local afirma que certo dia em que o rei João III de Portugal visitava o Mosteiro de Santa Cruz, deparando-se com um amplo espaço desocupado, esboçou na manga do seu gibão um claustro e um jardim circundante, que mandou depois executar; em frente ao Claustro da Manga, do outro lado da rua, tem uma simpática fonte, a Fonte Nova – também conhecida como Fonte dos Judeus. Já existia em 1137 com esta designação. Foi mais tarde remodelada, sendo a atual uma construção barroca de 1725. A escadaria em que se integra foi concluída em 1986.
Poucos passos à frente, viramos à esquerda na esquina da Câmara Municipal de Coimbra, na Praça 8 de Maio, onde está a Igreja de Santa Cruz e ao lado a Confeitaria Santa Cruz.
A Igreja de Santa Cruz é uma das mais antigas de Portugal, fundada com o apoio de Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal e Dom Sancho I – os restos mortais de ambos se encontram na igreja.
A Igreja tem hoje grande procura de visitantes que desejam conhecer os Claustros do Silêncio (Gótico), a grandiosa Sacristia ou o Coro Alto e outras dependências, algumas das quais só é possível visitar com autorização muito especial, dada a degradação em que se encontra, é o caso da Capela das Relíquias denominada de Santuário.
Há um guia e um livro ilustrado, denominado “Santa Cruz de Coimbra, Arte e História”, que podem ser adquiridos na Sacristia. As informações acima foram retiradas do site da Igreja.
Infelizmente passamos muito rapidamente pela Igreja e não constatamos as informações registradas aqui.
O Café Santa Cruz está localizado ao lado da Igreja. Ele é um tradicional Café da cidade, que foi inaugurado em 8 de maio de 1923 e reformado em 2002. Não poderíamos deixar de entrar para conhecer e comer alguma coisa. O prédio é muito bonito, por dentro e por fora – as mobílias e vitrais se destacam. Com relação as opções do cardápio não me empolgaram muito, mas vale a pena entrar pelo menos para tomar um café.
O nosso próximo destino foi a Rua Ferreira Borges.
A Rua Ferreira Borges é a Rua central de Coimbra e liga a Praça 8 de Maio ao Largo da Portagem. É uma rua pedonal com um viés turístico – movimentada, com bares, cafés e muitas lojas de artesanato e souvenir – também é nela que acontecem muitas manifestações culturais, principalmente de estudantes (presenciamos no começo do dia – já havíamos passado por um pequeno trecho desta rua). Quando chegamos no Largo da Portagem a visão de uma rua estreita é ampliada pelo belo visual do Rio Mondego, da Ponte de Santa Clara, do próprio Largo, do Edifício do Hotel Astória, construído em 1926, do Edifício do Banco de Portugal e da estátua de Joaquim António de Aguiar, de 1911, (responsável pelo decreto-lei que extinguiu as Ordens Religiosas em Portugal, pelo que é popularmente conhecido como Mata Frades) do escultor Costa Mota (tio). O nome deste largo deve-se ao fato de antigamente cobrarem impostos sobre as mercadorias que chegavam à cidade vindas do sul.
Bastou atravessarmos a rua e já estávamos no Parque Jardim Verde.
O Parque Jardim Verde foi inaugurado em 2004 com projeto do Arquiteto Camilo Cortesão. Abrange as duas margens do Rio Mondego sendo conectado pela Ponte Pedonal Pedro e Inês. O Parque tem 400 mil m². Foi a nossa despedida de Coimbra – um final de tarde super agradável apreciando a paisagem, o rio, os prédios e os jardins.
Veja abaixo o percurso que fizemos em Coimbra.
Conheça um pouco mais dos parques e jardins de Coimbra no site da Câmara Municipal de Coimbra. Tivemos a oportunidade de conhecer alguns deles.
Do Parque caminhamos uma pequena distância até a Estação Ferroviária Coimbra, onde pegamos um comboio para a Estação Coimbra B. Como chegamos muito cedo, tivemos que esperar o horário do nosso comboio para Porto. Chegamos em Porto por volta de 21 horas.
Ficamos em Coimbra menos de 10 horas e conhecemos muita coisa – valeu a pena. Achei que a decisão de não alugar carro foi acertada, pois é difícil encontrar estacionamento e é muito fácil e agradável caminhar pela cidade. Aproveito para agradecer a um estudante da Universidade de Coimbra, amigo da minha filha, que nos ajudou a conhecer um pouco mais a cidade – obrigado Guilherme!
Nas pesquisas que fiz sobre Coimbra observei muitos comentários do tipo “a cidade é muito legal, mas está um pouco sem manutenção”. Realmente muita coisa poderia ser melhorada, mas mesmo assim gostamos muito.
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