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    Igreja de Nossa Senhora da Candelária – Rio de Janeiro – RJ

    A Igreja de Nossa Senhora da Candelária é um templo católico localizado entre a Avenida Presidente Vargas, a Praça da Candelária (fundo) e o Largo da Candelária (frente).

    Próximo dali estão a Igreja de São Francisco de Paula, o Real Gabinete Português de Leitura, o Museu do Amanhã, o Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, a Praça XV de Novembro, o Largo do Paço, a Igreja Nossa Senhora do Carmo (Antiga Sé) e, não muito distante, o Teatro Municipal e a Biblioteca Nacional. A região central do Rio de Janeiro é repleta de atrativos.

    Visitamos a Igreja de Nossa Senhora da Candelária em dezembro de 2024.

    Sua história começou em 1609 com a construção de uma capela. A igreja passou por várias ampliações ao longo de mais de 200 anos, tendo sido finalmente concluída em 1877.

    Segundo a lenda, a igreja teve sua origem associada a um navio chamado “Candelária” que nos princípios do século XVII foi envolvido por uma tempestade e quase naufragou. No navio viajavam o casal de portugueses Antônio Martins Palma e Leonor Gonçalves, que teria feito a promessa de edificar uma ermida dedicada à Nossa Senhora da Candelária se escapassem com vida. A nau, finalmente, teria aportado no Rio de Janeiro e o casal teria cumprido a promessa, mandando construir uma pequena ermida no local da atual Igreja da Candelária, em 1609, posteriormente ampliada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento para se tornar uma igreja paroquial.

    A fachada e o formato da Igreja de Nossa Senhora da Candelária lembram algumas obras do barroco português, como, por exemplo, a igreja do Convento de Mafra, perto de Lisboa e a Basílica da Estrela, na capital portuguesa. O Brasília na Trilha teve a oportunidade de conhecer essas duas igrejas.

    Igreja de Nossa Senhora da Candelária – Rio de Janeiro
    Igreja do Convento de Mafra
    Basílica da Estrela

    Apenas em 1878 a decoração da parte interna foi iniciada, com revestimento de mármores italianos policromados nas paredes e colunas, afastando-se assim dos modelos vigentes na época colonial. O revestimento interior foi desenhado por Antônio de Paula Freitas e Heitor de Cordoville.

    Igreja de Nossa Senhora da Candelária
    Altar lateral
    Altar lateral
    Altar lateral
    Altar lateral
    Altar lateral
    Altar lateral

    Zeferino da Costa e seus ajudantes, entre o ano de 1880 e o final do século XIX, pintaram o teto das naves (seis painéis que contam a história inicial da igreja da Candelária, desde a viagem dos fundadores até a primeira sagração), a cúpula (pinturas que representam a Virgem, as virtudes e figuras do Antigo Testamento: Jessé, Isaías, David e Salomão) e a capela-mor.

    Igreja de Nossa Senhora da Candelária
    Igreja de Nossa Senhora da Candelária

    O altar-mor foi obra do brasileiro Archimedes Memoria; os vitrais são alemães; e os púlpitos, em estilo art nouveau em mármore e bronze, são do escultor português Rodolfo Pinto do Couto; as portas de bronze da entrada são do português Teixeira Lopes.

    Altar-mor – Igreja de Nossa Senhora da Candelária
    Altar-mor
    Coro alto
    Púlpito
    Portas e Vitrais

    A igreja teve seu nome associado a dois eventos marcantes: o Comício da Candelária – movimento das “Diretas Já”, em 1984, e a Chacina da Candelária, em 1993, um massacre de moradores de rua ocorrido nas proximidades da igreja.

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