Dia 7 de novembro de 2018, quarta-feira, nosso sétimo dia de passeio. A programação original era visitar o Parque das Nações e, na sequência, como estaríamos próximos, atravessar a Ponte Vasco da Gama e ir até o Outlet Freeport. No entanto, estava sendo realizada ali e em outras partes da cidade, a Web Summit, maior evento de tecnologia da Europa, que causou grandes transtornos no trânsito daquela região. Resolvemos, então, deixar o Parque das Nações para outro dia e improvisar pela manhã. Decidimos ir ao Parque Eduardo VII e à Torre de Belém; e de tarde ao Outlet. Para nós, apenas a Ponte Vasco da Gama e o Outlet eram inéditos, mas meus pais não conheciam nenhum dos locais.
A distância percorrida ida e volta foi de aproximadamente 100 km. Na volta para casa passamos primeiro pelo aeroporto para devolver o carro. Do dia seguinte em diante os passeios seriam em Lisboa, e iríamos utilizar metrô (metro, como chamam os portugueses) e transportes por aplicativo.
É o maior parque da região central de Lisboa com 25 hectares, próximo da Praça Marques de Pombal. Na parte mais alta do Parque há um mirante (miradouro) monumental, onde foi construído o Monumento ao 25 de Abril, de autoria de João Cutileiro, com dois conjuntos de dois obeliscos nas laterais. Inicialmente denominado Parque da Liberdade, foi rebatizado com o nome do Rei da Inglaterra, tendo em vista sua visita a Lisboa em 1903. Desde a sua origem este parque é palco de feiras, exposições e entretenimentos. Ele é todo gramado, a faixa central tem arbustos podados formando um desenho e as calçadas laterais são de pedra portuguesa, constituindo um marco importante na evolução urbana da cidade. O autor é o arquiteto Keil do Amaral. Destaca-se ainda no jardim o busto de Eduardo VII de Inglaterra.
O Parque é bem próximo de onde estávamos hospedados, cerca de 4 km. Neste dia o tempo estava bom e aproveitamos para admirar a vista da cidade.
Se estiver de carro, era o nosso caso, tem estacionamento com parquímetro na parte alta do Parque; caso contrário, há várias estações e linhas de metrô nas proximidades: Parque (Linha Azul), São Sebastião (Linha Vermelha), Picoas (Linha Amarela) e Saldanha (Linhas Amarela e Vermelha).
Uns 30 minutos é suficiente para apreciar a bonita vista e andar um pouco, mas se estiver com tempo e disposição, é bem agradável fazer uma caminhada pelas calçadas laterais até a Praça do Comércio, são 3,5 km aproximadamente. No percurso, conhecerá a Praça Marquês de Pombal, as Avenidas da Liberdade e dos Restauradores, a Praça do Rossio, a Rua Augusta, o Elevador Santa Justa, o Arco da Augusta, a Praça do Comércio e terminar a caminhada no Cais das Colunas, em frente ao Rio Tejo, além, é claro, de poder conhecer mais uma série de outros pontos de interesse na região. Considero essa sequência imperdível.
Atravessando a rua que está atrás do miradouro, está o Jardim Amália Rodrigues, que homenageia a diva portuguesa do fado, e é de autoria de Gonçalo Ribeiro Telles, onde há um grande anfiteatro virado para o vale da Avenida da Liberdade e um lago circular, junto do qual se localiza um bar com esplanada. No ponto mais alto do jardim tem ainda um restaurante. No jardim foi colocada, ainda, uma estátua do escultor colombiano Fernando Botero, escolhida pelos lisboetas e turistas de uma exposição de obras suas.
Próximo do Parque estão também uma loja da Decathon e o El Corte Inglês.
Em seguida fomos visitar a Torre de Belém.
No bairro de Belém tem-se o que fazer por pelo menos dois dias. Nós já conhecíamos diversos atrativos. O plano inicial era irmos até lá depois que devolvêssemos o carro alugado. Como mudamos o roteiro e tínhamos apenas duas horas livres antes de irmos ao outlet, seguimos direto de carro para a Torre de Belém, que é um pouquinho mais afastada dos demais pontos de interesse do bairro. No entanto, é um local difícil para encontrar estacionamento.
A Torre é muito visitada e, apesar da nossa visita não ter sido na alta temporada, pegamos uma fila de uns 30 minutos para entrar. Compramos o ingresso combinado com o Mosteiro dos Jerônimos (voltaríamos a Belém outro dia). Para quem tem dificuldade de locomoção, o ideal é conhecer apenas por fora, pois são muitos lances de escada para chegar ao topo. A Torre fica em um local muito bonito e o visual é incrível.
A Torre de Belém, localizada à margem Norte do Tejo, é um monumento de influências islâmicas e orientais que caracteriza o estilo manuelino. Teve sua construção iniciada em 1514 e finalizada em 1520 no reinado de D. Manuel I. O arquiteto responsável pelo projeto foi Francisco de Arruda. No início, sua função era militar e financeira. O conjunto arquitetônico é separado por dois corpos distintos: a torre de menagem medieval e o baluarte moderno que, com dois níveis para disparo de artilharia, permitia um tiro de maior alcance, rasante e em ricochete sobre a água. A torre é dividida em 5 pisos: Primeiro andar – Sala do Governador; Segundo andar – Sala dos Reis, com teto elíptico e fogão ornamentado com meias-esferas; Terceiro andar – Sala de Audiências; Quarto andar – Capela; Quinto andar – Terraço da torre. Foi eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal em 7 de julho de 2007.
Saímos da Torre de Belém e fomos para o outlet Freeport.
Ponte Vasco da Gama e Outlet Freeport Lisboa
Sempre que vamos à Lisboa não deixamos de visitar a região do Parque das Nações, e de lá contemplamos a vista da bonita e imensa Ponte Vasco da Gama. Desta vez resolvemos atravessá-la para conhecer de perto.
A ponte liga Lisboa às cidades de Montijo e Alcochete. Tem 12,3 km de extensão por 30 metros de largura – é a mais longa da Europa Ocidental. Teve suas obras iniciadas em 1995 e terminadas em 1998, dois meses antes da Exposição Mundial – Expo 98. O seu nome comemora os 500 anos da chegada de Vasco da Gama às Índias em 1498.
Um fato interessante ocorreu uma semana antes de sua inauguração, batendo um recorde do Guinness: juntaram cerca de 15 mil pessoas, numa mesa com 5 km de extensão, para a maior feijoada do mundo.
Aproveitamos também e fomos conhecer o maior outlet da Europa, o Freeport, inaugurado em 2014, conta com 9 restaurantes e lojas de mais de 150 marcas. Está localizado na outra margem do Rio Tejo na cidade de Alcochete. O objetivo não era fazer compras, apesar de termos comprado algumas coisas, mas conhecer.
O outlet abre todos os dias da semana a partir das 10 horas e tem um amplo estacionamento gratuito. Logo na entrada tem uma loja de informações turísticas, onde é possível pegar gratuitamente um livreto de cupons de descontos. Ao lado tem uma casa de câmbio onde você recebe na hora o retorno dos impostos, mas, atenção, é preciso apresentar seu passaporte. Clique aqui para ver a publicação do blog sobre tax free do Outlet.
Importante salientar que o outlet não é coberto, o que pode ser inconveniente em dias de chuva.
Tem uma praça de alimentação pequena – “Praça dos Sabores“, mas aconchegante. Chegamos e fomos direto almoçar. Escolhemos a Hamburgueria Portuguesa by Farnel, onde o ambiente é bacana, bom atendimento, comida boa e preço compatível.
Uma opção interessante é fazer um passeio passando pelas duas pontes: Vasco da Gama e 25 de Abril. Inicie o passeio passando por uma e volte pela outra. Esta foi uma opção que cheguei a cogitar, mas acabou não encachando bem na nossa programação. É roteiro de 90 km aproximadamente.
Já estava começando a escurecer quando saímos e fomos para o aeroporto devolver nosso carro alugado.
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