O tour Sunset Valle Nevado foi contratado da empresa Lucas Carvalho com um mês de antecedência, via WhatsApp. O passeio foi executado pela empresa Zerando o Chile, parceira da Lucas Carvalho Turismo.
O Valle Nevado é um centro de esqui chileno situado na Cordilheira dos Andes, a cerca de 60 km de Santiago, a 3 mil metros de altitude. O centro de esqui foi criado em 1988 por empresários franceses, seguindo o padrão dos melhores resorts de esportes de inverno existentes na Europa. Atualmente, é o maior centro de práticas de esportes relacionados à neve no hemisfério sul, com 34 pistas de esqui, desde pistas para iniciantes até pistas para experientes esquiadores. O local tem um complexo com hotéis, restaurantes e bares, lojas, teleférico, e muito mais. A temporada de esqui vai de junho a setembro; este ano, foi até meados de outubro. Para entrar no complexo Valle Nevado não paga nada. Paga-se apenas para utilizar a estrutura para esquiar.
Como estávamos em novembro, o objetivo não era esquiar, pois o complexo fica fechado nessa época, apenas um café/restaurante estava aberto. O tour foi estruturado para apreciarmos o pôr do sol do alto das montanhas, na Casa Zerando, em Farellones. Mas o tempo mudou, fechou, esfriou e nevou. O tour, no entanto, foi mantido e a diversão garantida.
Assim, no dia 1º de novembro de 2023, pontualmente às 14 horas, a guia Victoria passou para nos pegar no hotel Capital Bellet, no bairro Providência, onde estávamos hospedados, e partimos para o Valle Nevado.
No caminho, fizemos uma parada para alugar roupas para neve na Rental Sky km 4, que fica na rodovia Camino a Farellones, que depois muda de nome para Camino a Valle Nevado. Do hotel até lá são apenas 22 km. Ali, alugamos uma calça impermeável, botas e luvas (já tínhamos um bom casaco) pelos quais pagamos 20 mil CLP (R$ 110,00) com o cartão Wise. Nós até estávamos com uma bota impermeável, mas achamos melhor alugar uma que fosse própria para a neve. Ótima ideia. Se precisar alugar um kit completo, incluindo o casaco impermeável, vai pagar 30 mil CLP (R$ 160,00). Todo este aparato é essencial se desejar andar e brincar na neve. Finalmente saímos da loja às 15h30 rumo ao Valle Nevado.
Além do vestuário adequado conforme a estação do ano, sugiro levar água, lanche, óculos de sol e protetor solar.
Aqui vai outra dica preciosíssima: tome um remédio para enjoo alguns minutos antes de sair da loja de aluguel de roupas, pois as curvas dali para frente podem embrulhar seu estômago, ainda mais de estiver em uma van.
Eu estou acostumado a dirigir pelas serras no Brasil e nunca tive enjoo, mas a situação agora era diferente, eu não estava dirigindo, nem sentado no banco da frente. Sem falar na altitude. Ainda assim achei que não precisaria tomar remédio. Ledo engano.
Assim que saímos, a guia nos informou que a estrada tinha 62 curvas e 38 km até o Valle Nevado. Depois de andarmos uns 10 minutos, a guia nos perguntou: por quantas curvas já passamos? Eu, muito tranquilo, disse: umas vinte. E pensei: já foi um terço, vai ser tranquilo. E ela respondeu rindo: nenhuma ainda, as 62 curvas vão começar agora! E nos chamou a atenção para as placas que indicavam o número de cada uma das 62 curvas, começando pela nº 1.
Na metade do caminho paramos no Mirador Lomas del Viento, que tem uma vista muito bonita da Cordilheira dos Andes, e aí eu percebi que estava “verde”. A parada havia sido providencial. Consegui respirar melhor e até apreciar a vista, mas não com a satisfação que merecia. Só neste momento tomei um vonau e pensei: como serão os próximos 30 minutos e mais 30 curvas?
De volta à estrada e 10 minutos depois pedi para parar para que eu pudesse tomar um ar e mais um vonau. Depois fiquei sabendo que várias pessoas na van acharam ótimo esta segunda parada, pois estavam com enjoo também.
Passado o perrengue, enfim, chegamos ao Valle Nevado.
O tempo lá em cima estava ainda mais fechado e começou a nevar muito. Para quem nunca tinha visto e para gosta de neve foi um espetáculo!
Brincamos um pouco na neve e os que preferiram fugir do frio foram para o café/restaurante do local.
Depois de curtirmos a neve era hora de começar a descer até Farellones. Por volta de 18h30 nos dirigimos à Casa Zerando, do brasileiro Tales Barreto, dono da agência de turismo Zerando o Chile, parceiro da Lucas Carvalho Turismo. A ideia inicial do passeio era fazer um piquenique enquanto curtíamos o pôr do sol, como indicava o nome do tour: Sunset Valle Nevado, mas o que vimos foi muita neve caindo e muita animação.
Na Casa Zerando fomos recebidos pelo próprio Tales, que nos ofereceu uma taça de vinho chileno (claro!) para um brinde. Em seguida, contou-nos do projeto da casa.
Em seguida, o que era para ser um piquenique virou uma festa muito animada com DJ, churrasco, petiscos e mais vinho. Ambiente tão acolhedor que não sentimos falta do pôr do sol.
Muitas agências oferecem um piquenique montado em algum ponto da estrada. No caso da Zerando o Chile, o piquenique é na Casa Zerando, um conforto sem comparação.
Por volta de 21 horas entramos na van para voltamos a Santiago. O motorista foi bem prudente e devagar, pois a visibilidade era pouca. Para não ter problemas, tomei mais um vonau. Antes das 23 horas já estávamos no hotel.
Amplie o mapa abaixo para ter uma idéia das curvas da estrada.
Gostei bastante da proposta do tour. O pôr do sol deve ser belíssimo visto do alto das montanhas, mas a neve na Cordilheira dos Andes deixa o ambiente muito bonito também, ainda mais com ela caindo por algumas horas. A guia Victoria foi muito atenciosa, o motorista era cuidadoso, a van era bem confortável, a recepção na Casa Zerando foi animada e as pessoas do tour também muito amigáveis e animadas. Havia duas vans quando chegamos para o piquenique, então, eram uns 30 turistas, além das pessoas da agência.
Apenas reforço que quem costuma enjoar que tome algum remédio e se quiser brincar na neve é interessante ter suas próprias roupas impermeáveis ou alugar, que é uma solução fácil.
Outro ponto importante, não recomendo alugar carro para fazer este passeio, a estrada é bem perigosa e se estiver nevando fica mais perigosa ainda.
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