Passamos por Lisboa no início e no final de nossa viagem. Chegamos no dia 30 de janeiro de 2020 bem cedo e fizemos um roteiro mais curto. No dia 31 fizemos mais alguns passeios e no dia seguinte pegamos a estrada para visitarmos algumas cidades de Portugal.
Retornamos a Lisboa no dia 14 de fevereiro à tardinha, e passeamos por lá até o dia 17. No dia 18 pela manhã, retornamos a Brasília.
Um domingo um pouco nublado. Foi um dos dias com mais atividades, fiquei até cansado agora para fazer este post. A maior parte dos passeios eram inéditos para nós e alguns nem tão turísticos, mas consideramos todos excelentes.
Começamos com um roteiro a pé, de pouco mais de 2 km no total. A outra parte foi de carro (aplicativo de transporte). Para começar pegamos um app de transporte no hotel Hollyday Inn Express, onde nos hospedamos, e fomos para o nossa primeira atração – Sé.
Voltando, passamos pelos seguintes locais:
Para finalizar a caminhada, comemos um pastel de bacalhau na Rua Augusta, na charmosa Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau.
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Já conhecíamos a Sé, porém, faltava conhecer o Claustro e o Tesouro da Sé. Como sempre comento, “é bom ler as informações de cada atração antes da visita”, mas casa de ferreiro espeto de pau, não li – o Tesouro e Claustro fecham aos domingos. O pior é que no post que publiquei em 2018 eu já trazia esta informação. Vai ficar para uma próxima viagem. Aproveitamos e admiramos mais uma vez a bela igreja.
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O Miradouro de Santa Luzia é um dos mais visitados de Lisboa. Está Localizado em Alfama, onde tem muitos outros atrativos. Vale a pena passar por lá para apreciar a vista e ouvir algum músico, que quase sempre se apresenta por lá.
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O Miradouro das Portas do Sol, da mesma forma que o Miradouro de Santa Luzia, são dos mais visitados de Lisboa. Está Localizado em Alfama, onde tem muitos outros atrativos. Vale a pena passar por lá para apreciar a vista, que também é bem próxima do de Santa Luzia, mudando um pouco apenas o ângulo de observação.
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Está instalado no Palácio Azurara, em frente ao Largo Portas do Sol. O edifício tinha chamado nossa atenção pelo tamanho e pela cor, mas não imaginamos que fosse um museu. Ficamos na dúvida se o visitaríamos ou não. Surpreendeu-nos bastante, muito rico.
Recria o ambiente aristocrático do século XVIII, com uma das coleções mais representativas do panorama das Artes Aplicadas em Portugal. A coleção foi reunida ao longo de vários anos por Ricardo do Espírito Santo Silva e doada ao Estado em 1953.
Largo da Graça
Da Porta do Sol, seguimos por mais 500 metros até o Largo da Graça. Uma região especial com Miradouro, Jardim e Igreja.
A Ordem dos Agostinianos Eremitas, hoje conhecida como Ordem de Santo Agostinho, fundou o Convento em 1271. Com o terremoto de 1755 tudo ficou em ruínas. Após todas as intervenções, a arquitetura religiosa ficou com características maneirista, barroca e rococó. Em 1910 o conjunto foi classificado como Monumento Nacional.
No interior merecem destaque: os azulejos dos séculos XVI, XVII e XVIII; o trabalho em talha dourada dos altares em estilo rococó e as esculturas setecentistas das capelas; a decoração barroca da sacristia, o grande painel das Relíquias e o túmulo de D. Mendo de Fóios Pereira.
Em frente à igreja encontra-se o Miradouro da Graça.
Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen
Atualmente o Miradouro da Graça é chamado Sophia de Mello Breyner Andersen em homenagem à poetisa portuguesa. De lá é possível avistar parte da cidade, o Castelo de São Jorge e o Rio Tejo.
Assista o vídeo abaixo para conhecer um pouco mais.
Nosso próximo destino foi o Miradouro do Arco da Augusta, em frente à Praça do Comércio. No caminho, passamos pela Igreja de Santo Antônio, que já conhecíamos.
No reinado de D. Manoel I, no século XV, foi consagrada uma capela, onde antes morava a família de Santo Antônio e onde ele nasceu.
A cripta, com entrada pela sacristia, é tudo o que restou da igreja original, que foi destruída pelo terremoto de 1755. A nova igreja, em estilo tardo-barroco e pombalino, ficou pronta em 1787.
Ao lado da Igreja tem um Museu em homenagem ao Santo.
Já perdi a conta de quantas vezes passamos pelo Arco da Augusta, mas esta foi a primeira vez que subimos até o Miradouro. A subida é paga, valeu cada centavo.
O Arco ficou totalmente pronto em 1873. Em 9 de agosto de 2013 foi inaugurado um elevador e dois lances de escadas íngremes para permitir o acesso ao miradouro no topo do Arco.
Saindo do Arco escolhemos comer alguma coisa bem rápido para continuar o passeio. Bem perto de onde estávamos, na própria Rua Augusta, optamos pelo pastel de bacalhau (para nós, bolinho) na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau.
Abastecidos com a iguaria, passamos para segunda parte do passeio, agora de carro (app de transporte).
Seguindo a Avenida da Ponte 25 de Abril – Eixo Norte-Sul, sob o Vale de Alcântara, estão os arcos desta grande obra da engenharia, responsável por captar, transportar e distribuir água para a cidade, sem a utilização de bombas – apenas pela gravidade.
O trecho principal do aqueduto tem 14 km de extensão e 127 arcos, com início na nascente das Águas Livres, em Belas, Sintra.
Foi construído no reinado de D. João V e esteve ativo desde sua inauguração em 1748 até 1967. Feito em pedra, ele resistiu ao grande terremoto de 1755.
Visitar internamente a área superior da obra, onde estão os arcos, sob o qual passamos muitas vezes de carro, foi muito interessante. A visitação é na parte correspondente ao vale de Alcântara, que tem 35 arcos, incluindo, entre estes, o maior arco em ogiva, em pedra, do mundo, com 65 metros de altura e 28 metros de largura.
É possível, também, ocasionalmente, visitar o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e troços do aqueduto geral na região de Belas e Caneças.
Para conhecer mais sobre esta história, verificar preços, horários e quais espaços podem ser visitados, clique aqui, para acesso ao site oficial.
Mais um destino inédito. Pegamos um transporte por aplicativo e fomos para o Parque de Monsanto, onde está localizado este Miradouro diferenciado.
O edifício, de autoria do arquiteto Chaves Costa, foi concebido para ser um grande restaurante panorâmico, em formato circular, com um raio de 16 metros, cinco andares e uma vista panorâmica de 270 graus. Foi inaugurado em 1970. Havia serviços de apoio, uma esplanada-café, miradouro, salão de banquetes e várias instalações complementares. Com o passar do tempo e a falta de manutenção, fechou. Após um grande período de abandono foi convertido num Miradouro Municipal.
No primeiro contato podemos estranhar o edifício, pois é um prédio abandonado, porém, com um olhar mais atento, percebemos vários grafites muito expressivos nas paredes e outras manifestações artísticas como o retrato da Vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018. É um local de expressão artística. Apesar do edifício aparentar estar em ruínas, ele é limpo e seguro.
A vista da cidade é incrível e o caminho até lá muito agradável. Uma das vistas é o Aqueduto, descrito antes.
Antes de se deslocar até lá confira se está aberto, aliás, esta recomendação serve para todos os locais.
Achamos conveniente negociar com o motorista e ele nos esperou para nos levar ao destino seguinte – a Experiência Pilar 7.
Mais uma grata surpresa em Alcântara, em frente às Avenidas Índia e Brasília, ao Rio Tejo e à Doca de Santo Antônio.
É uma atração relativamente nova em Lisboa, foi inaugurada em setembro de 2017.
O Pilar 7 é um dos principais pilares da ponte, pois sua base recebe a amarração dos cabos da estrutura suspensa da margem norte do Rio Tejo. É o único pilar que constitui ponto de encontro da ponte metálica com o viaduto em concreto armado.
É uma experiência única da Ponte 25 de Abril – considerada uma das pontes mais bonitas do mundo. O percurso contempla espaços exteriores do Pilar da Ponte e do seu interior, descrevendo a história da construção, e termina no ponto alto da visita, literalmente. Pelo elevador atingimos o ponto máximo correspondente a 26 andares e 72 metros de altura, onde está o miradouro panorâmico, que possibilita uma visão fantástica da cidade e do Rio Tejo. O miradouro fica no mesmo nível da pista dos veículos.
Ainda é possível comprar alguma coisa na lojinha e apreciar a grande maquete da ponte.
Saindo do Pilar 7, bem ao lado, tem um espaço chamado – Village Underground Lisboa. É um local destinado à arte e à cultura. Tem uma estrutura arquitetônica diferenciada, construída com dois autocarros (ónibus) e 14 contêineres convertidos em espaços multidisciplinares, onde reside uma comunidade artística. O espaço conta com restaurante, estúdio de gravação de som, lanchonetes e é palco de eventos de música, teatro, cinema e dança com foco na cultura de rua.
Em frente ao Pilar 7 tem uma opção muito boa, não só de visual, mas de gastronomia, a Doca de Santo Amaro. São vários restaurantes de frente para as docas e para o Tejo.
Para fechar o dia com chave de ouro fomos jantar no restaurante italiano Bellalisa.
Só tenho elogios a fazer ao restaurante, massa saborosa, ambiente bem decorado, ótimo atendimento e preço compatível. As avaliações no Tripadivisor são muito boas. Vale a pena conhecer.
Está localizado na Avenida Visconde de Valmor em Saldanha. É bom ligar antes para reservar e conferir se está aberto.
Fim dos passeios do dia. Agora é descansar, pois o dia seguinte será o último desta viagem.
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