Iniciamos a viagem para o Tocantins saindo de Brasília, onde moramos, no dia 15 de outubro de 2024, na companhia (e no carro) de um casal de amigos. O destino final foi o Jalapão. Mas escolhemos conhecer a região de Serras Gerais antes, pois fica mais ou menos na metade do caminho. Foi uma grata surpresa.
Assim, o primeiro destino foi Aurora do Tocantins, ao pé das Serras Gerais. A cidade é bem pequena, com menos de 4 mil habitantes e não tem muita infraestrutura turística. Ficamos lá de 15 a 20/10. A região não é muito explorada e badalada como a Chapada dos Veadeiros e o Jalapão, mas as belezas naturais são incríveis também: rios de águas azuis cristalinas e com temperatura agradável, cânions, grutas, cavernas e muita vegetação do cerrado, além, claro, da própria serra, esculpida pela ação dos ventos e das águas, que nos acompanhou por toda a viagem.
As Serras Gerais ficam no Sudeste do estado do Tocantins e abrangem os municípios de Almas, Arraias, Aurora do Tocantins, Dianópolis, Natividade, Paranã, Rio da Conceição e Taguatinga. O complexo fica ao norte da Chapada dos Veadeiros e ao sul do Jalapão.
De Aurora, seguimos depois para Mateiros, no Jalapão (post do Brasília na Trilha), onde ficamos entre os dias 20 e 24/10, quando saímos cedo para retornar a Brasília. Paramos para dormir apenas em Alto Paraíso – GO. Na manhã do dia 25, chegamos em casa.
As estradas para Aurora do Tocantins, partindo de Brasília, são muito boas. O trajeto tem 486 km, sendo duplicados apenas os primeiros 50 km no trecho da BR-020. Fizemos uma viagem bem tranquila, em 6 horas. Veja no mapa o caminho que fizemos.
No caminho tem várias opções de parada, a maioria bem simples. Sugiro uma parada rápida na Vó Belmira, para comprar algo para comer no caminho. Está localizada logo no início da viagem, em São Gabriel – GO. Próximo de Alto Paraíso também tem outros lugares interessantes para comer e abastecer o carro.
Nós, no entando, encomendamos uns sanduíches sírios e uns quibes feitos por uma amiga síria, paramos sob uma árvore quando a fome apertou e ali almoçamos, lembrando da época da pandemia quando fizemos muito isso.
Inicialmente, esta viagem estava programada para agosto, mas precisou ser cancelada porque nosso amigo e companheiro de aventura sofrera um acidente de moto dias antes, fraturando duas costelas. Como as hospedagens já estavam pagas, apenas adiamos o período para outubro.
Assim, nos hospedamos no primeiro e no último dia na Pousada Casa Flor, em Aurora do Tocantins. A cidade é bem pequena e as opções de hospedagem são poucas e muito simples. Apesar de simples, a pousada nos atendeu: banheiros e quartos pequenos (com boa cama), ar-condicionado e frigobar, TV, piscina e estacionamento. O local está passando por reforma e melhorias, acredito que em breve oferecerá melhores serviços, especialmente no café da manhã. O pessoal é atencioso e educado.
Nos demais dias, alugamos a casa do Rancho Recanto dos Pássaros, que fica na Fazenda Ribeirão (zona rural do município de Lavandeira). Fábio nos recebeu muito bem (contato via Whatsapp 61-98179-2391). A casa é espaçosa e confortável, muito bem equipada, com uma gostosa varanda e churrasqueira. A propriedade extende-se por cerca de 200m até o Rio Ribeirão, onde há um recanto natural maravilhoso com redário, quiosque e outra churrasqueira. Suas águas são de uma transparência incrível. Se quiser ficar ali sem sair para nenhum passeio, já valeu a viagem. O rancho está localizado a 20 km da cidade de Aurora do Tocantins. Muitos atrativos estão próximos dali.
Aurora do Tocantins é uma pequena cidade a sudeste do estado do Tocantins, a 470 km de Brasília e a 480 km de Palmas. A cidade tem atraído turistas de todo o país por suas belezas naturais como rios, cachoeiras, grutas e trilhas. Mas ela ainda tem pouca infraestrura turística para atendê-los. Eu diria que o turismo está começando a tomar forma por lá com a abertura de algumas pousadas e áreas de lazer públicas e privadas.
Há poucas opções de restaurantes e lanchonetes na cidade. Para jantar, a única opção que nos agradou foi um espetinho acompanhado de arroz, feijão tropeiro, mandioca e vinagrete, mais conhecido como “jantinha”, servida na Praça da Matriz, ao lado da Drogaria Gênesis. Apesar de simples, a comida estava boa e era barata. No entanto, é possível almoçar nos restaurantes rurais próximos de algumas atrações como Puçá, Pequizeiros, Azuis e Escorrega do Betim (vi escrito Betin e Betinho também).
Experimentamos a comida caseira dos restaurantes do Escorrega do Betim e do Pequizeiro, comida boa e preço justo. No Pequizeiro, encomendamos o almoço assim que chegamos ao local e fomos em seguida para a praia do rio enquanto preparavam. A galinha caipira com pirão e a carne de panela fazem sucesso nesses atrativos. Nos dias em que estávamos hospedados no rancho, fizemos churrasco, café da manhã e lanches com o que trouxemos de Brasília. A logística para levar mantimentos é trabalhosa, mas sem dúvida foi uma ótima opção.
No centro da cidade tem uma pracinha com coreto e a igreja matriz, cercada de casas e comércio. Nos quarteirões mais próximos encontramos mercadinhos, churrasquinhos, bares e lojas de artigos diversos.
Se a infraestrutura de Aurora do Tocantins deixa a desejar, os atrativos da região superaram nossa expectativa. Há muito o que conhecer e só tivemos tempo para uma pequena amostra. Em alguns locais como Pequizeiro, Puçá, Balneário Douradas e Rio Azuis é possível ir por conta própria. Em outros, é necessário contratar o guia, como Poço Paraíso, Cachoeira do Sombra, Cachoeira da Hidromassagem, Cachoeira das Andorinhas e Mirante.
Assim, para visitar esses locais contratamos o Adeilson, guia experiente, conhece muito a região e o cerrado. Pagamos a ele R$ 200,00 a diária e mais R$ 30,00 por atrativo, por pessoa. O valor do ingresso é depois repassado aos proprietários dos atrativos. O pagamento foi via PIX. O contato com o Adeilson pode ser feito via WhatsApp: (63) 99254-5226.
Além de nos conduzir até os atrativos, Adeilson nos apresentou a várias árvores frutíferas e plantas medicinais que íamos encontrando ao longo da estrada, como: puçá, marmelada, cagaita, coquinho licuri, manga bolo bom, cajuzinho, pequi, copaíba entre outras.
Veja a seguir o roteiro que fizemos a cada dia e os detalhes de cada atrativo.
No dia da nossa chegada a Aurora do Tocantins, um pouco antes das 15 horas, fizemos o check-in na Pousada Casa Flor, deixamos as malas e partimos em seguida para um dos principais e mais conhecidos atrativos da região, o Rio Azuis.
Saindo da pousada, seguimos por 20 km pela rodovia TO-110, sentido Taguatinga. Neste ponto, há um portal à direita indicando a entrada para o Rio Azuis, onde chegamos após seguirmos por aproximadamente 2 km, tudo asfaltado.
O Rio Azuis é o menor rio da América Latina e o terceiro menor do mundo com apenas 147 metros de extensão. Suas águas são cristalinas de cor azul-esverdeado. Sua vazão é de aproximadamente 11 mil litros de água por segundo (é impressionante a quantidade de água que brota em sua nascente) e ele deságua no Rio Sobrado. O encontro de suas águas pode ser visto logo ali perto do estacionamento.
Após estacionar o carro em uma área ampla, nos dirigimos à recepção, onde pagamos R$ 20,00 pelo estacionamento mais R$ 5,00 por pessoa para ter acesso ao complexo, que conta com algumas pousadas e restaurantes, que servem comidas típicas do Tocantins.
Partindo da recepção andamos a pé por alguns poucos metros e chegamos em um dos acessos ao Rio Azuis. Descemos uma pequena escada de madeira e nos banhamos em suas águas. A uns 30 metros dali dá-se o encontro de suas águas com as do Rio Sobrado.
Saindo do rio, caminhamos uns 200 metros e chegamos em sua nascente. É inacreditável a quantidade de água que brota do solo, formando um pequeno lago, o Lago Azul. Para ter acesso a esse ponto, paga-se mais R$ 25,00 por pessoa e mais o que for consumido no Restaurante e Pousada Recanto dos Azuis. Comemos lá uma costela de tambaqui com mandioca. O pagamento pode ser em dinheiro, cartão ou PIX.
Tanto a nascente quanto o outro ponto de acesso ao rio têm capacidade para receber pouca gente, entretanto, pelos restaurantes e pousadas existentes no local imagino que fique lotado e desagradável nos finais de semana e temporada. Como estivemos lá em uma terça-feira no final do dia, tivemos o prazer de apreciar toda essa beleza com tranquilidade.
Logo cedo fizemos nosso check-out na pousada e partimos para o Rancho Recanto dos Pássaros, que alugamos por três dias. O dia estava bem nublado mas a temperatura estava agradável. Seguimos por 20 km em estrada de terra em boas condições apreciando a bela paisagem da serra.
A caminho do rancho paramos para conhecer o Balneário Douradas (a 12 km de Aurora do Tocantins).
O Balneário Douradas é público e não há cobrança de ingresso. O local oferece área de lazer, quiosques, banheiros e lanchonetes que servem comidas e bebidas típicas da região. Dá para refrescar-se no Rio Palmas e tomar sol na pequena praia às suas margens.
Seguimos pela mesma estrada do Balneário e de muitos outros atrativos até o Rancho Recanto dos Pássaros, onde o Fábio, nosso anfitrião, nos aguardava.
Logo de cara ficamos encantados com o local. O Fábio nos mostrou todas as instalações e o belo Rio Ribeirão que passa nos fundos da propriedade. Gostamos tanto do lugar que neste primeiro dia ficamos por ali mesmo, curtindo o rio, fazendo um churrasco e tomando uma cerveja, apreciando as flores e os pássaros; o pica-pau e os pássaros pretos deram um show à parte.
A casa é ótima, com uma varanda espaçosa ao redor, uma cozinha completa, sala com tv, internet, dois quartos (sendo um suíte) e um banheiro social. Na varanda tem mesas, cadeiras e churrasqueira. No fundo da casa tem mais dois banheiros e até máquina de lavar roupa. Perto do rio tem um quiosque com churrasqueira e várias redes sob as árvores e até dentro do rio.
O terceiro dia estava reservado para passeios com o guia Adeilson (WhatsApp (63) 99254-5226), contratado antes mesmo de chegarmos a Aurora. Ele foi nos encontrar no rancho no começo da manhã. Partimos em nosso carro e ele foi de moto na frente nos guiando e abrindo as porteiras.
O tempo não estava muito bom pela manhã, até pegamos chuva fina em alguns trechos. Nossa preocupação era com uma possível tromba d’água, mas Adeílson explicou que, como as nascentes são ali mesmo na região, a água vai subindo lentamente quando a chuva é intensa e que, portanto, não há perigo de ser arrastado pela correnteza, como acontece na Chapada dos Veadeiros e em outros locais.
O roteiro do dia foi traçado antes de sairmos, as atrações eram todas próximas do rancho onde nos hospedamos: Poço Paraíso, Cachoeira do Sombra, Praia do Pequizeiro, Cachoeira das Andorinhas e Mirante.
O Poço Paraíso foi o primeiro passeio do dia, localizado a 24 km de Aurora do Tocantins e a 10 km do Rancho Recanto dos Pássaros, onde nos hospedamos. Ele é formado pelo Rio Ribeirão, o mesmo que passa nos fundos do rancho. Estando na estrada de terra principal tem placa para acessar a estrada secundária que leva ao Poço Paraíso, próximo também da Cachoeira do Sombra e das Praias do Puçá e Pequizeiro.
A contratação de um guia é obrigatória para entrar nesses locais. Além da diária do guia, pagamos R$ 30,00 para ter acesso ao Poço Paraíso (pagos ao guia, que depois repassa ao proprietário, pois em baixa temporada o proprietário não mantém empregados no local. O guia tem a chave dos cadeados das porteiras).
No Poço Paraíso não tem nenhuma infraestrutura, como banheiros e bar, que são encontrados nos atrativos próximos dali, como Puçá e Pequizeiro. O carro é estacionado bem próximo do poço, onde tem uma área sombreada com alguns bancos. Não é necessário caminhar muito para chegar a uma pequena praia de água cristalina, de tom esverdeado e temperatura muito agradável. O tempo estava fechado, posso imaginar a cor da água se fosse um dia de sol.
A uns 100 metros adiante, seguindo por uma trilha paralela ao rio, entramos na água para nos divertirmos em uma pequena corredeira, delícia de lugar.
Seguimos para o nosso próximo atrativo, a Cachoeira do Sombra, beleza que se forma nos águas do rio de mesmo nome, sempre com as Serras Gerais ao fundo. A cachoeira está localizada a apenas 3 km do Poço Paraíso.
Aqui também só se entra na companhia de um guia, a quem pagamos mais R$ 30,00 por pessoa para ter acesso à cachoeira. Não há infraestrutura no local.
Estacionamos o carro ao lado de uma árvore de copaíba, de onde inclusive estavam extraindo o óleo.
Estamos acostumados com cachoeiras de águas geladas, mas a água dos rios do Tocantins são muito agradáveis e passamos um bom tempo ali nos refrescando no pequeno poço e aproveitando a massagem de suas águas nas costas. Mais um local muito bonito e sossegado, sem ninguém por perto. A água estava ligeiramente turva quando chegamos, pois havia chovido um pouco antes, mas percebemos que foi ficando cristalina com o tempo.
A Praia do Pequizeiro está localizada a apenas três quilômetros da Cachoeira do Sombra, atrativo anterior. Apesar de pertencer ao município de Lavandeira, o acesso é por Aurora do Tocantins. São 24 km por uma estrada de terra em boas condições e com sinalização para a Praia do Pequizeiro.
Já passava um pouco do meio dia quando chegamos lá, cheios de fome. Estacionamos o carro em uma área grande e arborizada, onde havia frutíferas como cajueiros e o coquinho licuri. Encomendamos o almoço e fomos conhecer a praia. Na Praia do Puçá também servem almoço.
Nesse meio tempo, nosso guia trouxe algumas mangas que ele apanhou ali perto, conhecida por lá como manga “bolo bom”, pois sua polpa parece mesmo uma massa de bolo, tem uma textura bem diferente, e é muito boa mesmo.
Quando o almoço ficou pronto, foram nos chamar. Comemos galinha caipira acompanhada de pirão, arroz, feijão, farofa e salada, estava muito boa a comida.
O acesso à Praia do Pequizeiro também é pago: R$ 30,00 por pessoa, que podem ser pagos ao guia ou lá mesmo via PIX (tem wi-fi). Para ter acesso ao local não é necessário contratar um guia, mas o Adeilson nos acompanhou o dia todo.
Aqui cabe um esclarecimento: o local tem gestão compartilhada entre dois ramos de uma mesma família, assim, a cada ano a administração é feita por um dos ramos, que estabalece as próprias regras. Em 2024, a família que está gerindo o local decidiu que não há necessidade do visitante contratar guia porque eles abrem o espaço todos os dias da semana, exceto em dias de muita chuva. Já na gestão da outra família, a contratação de guia durante a semana se faz necessária porque só abrem nos finais de semana. Assim, minha sugestão é que ligue antes para se informar. O telefone de contato é (63) 99311-0268.
A Praia do Pequizeiro é sensacional, água mansa, cristalina, esverdeada. O rio é raso devido ao assoreamento. Ficamos ali apreciando a natureza por umas três horas.
Quando chegamos, só estávamos nós no local, depois chegaram mais algumas poucas pessoas. Qualquer lugar na natureza fica melhor quando o barulho que se ouve é o dos pássaros e o das águas. Nos finais de semana e no mês de julho, no entanto, o local fica bem movimentado. Aí convém ligar antes para encomendar o almoço.
Eu diria que a Praia do Pequizeiro é uma excelente opção para quem está passando por Aurora do Tocantins e não tem muito tempo para conhecer várias atrações.
O local oferece também área de camping.
Ampliando a imagem da Praia do Pequizeiro no Google Maps, o local aparece com o nome de Poço do Paraíso, o que não é correto. Acredito que seja um erro do Google.
A Cachoeira das Andorinhas e o Mirante foram os últimos atrativos do dia. Eles estão a 25 km de Aurora do Tocantins, embora a região também pertença ao município de Lavandeiras. A cachoeira está a 14 km da Praia do Pequizeiro, onde estávamos. Deixamos esses atrativos para o final porque estão mais próximos do Rancho Recanto dos Pássaros, onde nos hospedamos, apenas 7 km.
Da mesma forma que muitos outros atrativos, a entrada só é permitida com guia e o acesso também custa R$ 30,00 por pessoa e são pagos ao guia. No local não tem nenhuma infraestrutura.
Estacionamos o carro e fizemos uma trilha que, apesar de pequena, sugiro que esteja de tênis e não de chinelo, pois é um pouco mais íngreme e tem muitas pedras soltas.
A cachoeira está no Rio Bacupari (nome de uma fruta). Ela é bem bonita e tem duas quedas d’água que formam um pequeno poço. Passamos um bom tempo sentados nas pedras em frente a queda d’água, observando as andorinhas transpondo a cortina de água e se abrigando em buracos nas pedras. Foi um espetáculo privado, pois estávamos sozinhos ali também.
O sol já estava se pondo quando subimos a trilha de volta até o carro. Antes de chegar lá, pegamos uma trilha à esquerda para subir um pequeno morro até o mirante. De lá, pudemos observar a cachoeira, o local onde paramos o carro, as Serras Gerais e a “tríplice fronteira” entre os estados da Bahia, de Goiás e do Tocantins (onde estávamos).
Para maiores informações: celular rural (63) 99218-9913 ou WhatsApp (62) 99295-0233.
Retornamos ao Rancho Recanto dos Pássaros no fim da tarde. Ainda deu tempo de irmos para o rio enquanto havia luz do dia. À noite, fizemos um delicioso churrasco.
Para o quarto dia, reservamos apenas um passeio pela manhã na Cachoeira da Hidromassagem. À tarde, ficamos no rancho fazendo um churrasco e nos despedindo do rio. No final do dia choveu bem forte e a chuva só parou na manhã seguinte.
O dia amanheceu com sol, apesar de muitas nuvens. Seguimos então para a Cachoeira da Hidromassagem, na Fazenda Ribeirão, a 500 metros do Rancho Recanto dos Pássaros, onde nos hospedamos. A cachoeira é privada, mas não tem ninguém no local para cobrar a entrada, que é paga ao guia, R$ 30,00 por pessoa. Não tem nenhuma infraestrutura.
O rio que forma a Cachoeira da Hidromassagem é o mesmo que passa no rancho onde estávamos, o Rio Ribeirão. Águas cristalinas e boa temperatura. A queda d’água é pequena, mas forte o suficiente para fazer aquela massagem nas costas. Há muitas pedras grandes no local, onde dá para esticar a canga e tomar sol. Ficamos lá um bom tempo, sozinhos.
Dia de deixar o Rancho Recanto dos Pássaros. Infelizmente, como não havia vaga no rancho em todo o período em que ficaríamos na região, tivemos que nos hospedar, no primeiro e no último dia, na Pousada Casa Flor, em Aurora.
Mas antes de fazermos o check in na pousada, fomos direto do rancho para o último atrativo a ser visitado na região, o Escorrega do Betim (Betin, Betinho, vimos placas com todas as grafias).
O caminho para o Escorrega do Betim é pela TO-110, no mesmo sentido de Taguatinga e do Rio Azuis. São 6 km na TO-110, depois, é só virar à direita e seguir por mais 7 km por estrada de terra em boas condições.
O objetivo principal era almoçar por lá, pois tínhamos a indicação de uma boa carne de porco na lata. A carne é acompanhada de arroz, feijão, salada e farofa, ao custo de R$ 50,00 por pessoa. Tem opção de frango também, por R$ 40,00. As instalações são simples, mas boas. Não é necessário contratar guia.
O local estava bem movimentado, com muitos jipeiros almoçando lá. Mesmo assim o almoço foi servido logo. Não foi necessário encomendar, mas lembro que era durante a semana e em baixa temporada. Então, é sempre bom conferir: (63) 99296-9938.
Depois do almoço, pegamos uma pequena trilha e fomos conhecer o rio. Já às margens do rio, há alguns pontos de acesso e contemplação, cada um com um nome diferente como Poço da Preguiça e Poço do Kalel. Desta vez não entramos na água, mas pagamos cada um R$ 30,00 pela visita. Como tinha chovido muito na noite anterior e o tempo ainda estava fechado, a água estava um pouco turva.
Quando o estabelecimento leva o nome do dono eu costumo brincar: será que o fulano está aqui? E não é que o seu Betinho estava lá? Não só estava como ficou um tempão proseando com a gente, sempre muito simpático, contador de causos e interessado na conversa. Demoramos para conseguir sair de lá.
De volta à estrada, fomos apreciando mais uma vez as Serras Gerais até a pousada em Aurora.
Por volta das 16 horas chegamos na pousada e fizemos o check in. Ficamos um pouco na piscina e depois fomos comer um espetinho na praça.
No dia 20 de outubro de 2024, logo após o café, saímos da pousada com destino ao Jalapão.
Iniciamos a viagem para o Tocantins saindo de Brasília, onde moramos, no dia 15 de outubro de 2024, na companhia (e no carro) de um casal de amigos. O destino final foi o Jalapão. Mas escolhemos conhecer a região de Serras Gerais antes, pois fica mais ou menos na metade do caminho. Foi uma grata […]
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