O Jardim do Príncipe Real, oficialmente designado Jardim França Borges, está localizado na Freguesia Misericórdia. Veja algumas referências de localização:

• entre a Rua da Escola Politécnica e a Rua Dom Pedro V;
• entre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (post do Brasília na Trilha) (250 metros do Jardim do Príncipe Real) e o Miradouro de São Pedro de Alcântara (450 metros do Jardim do Príncipe Real) (post do Brasília na Trilha);
• entre o Largo do Rato (1,1 km) e da Praça Luís de Camões (Chiado -1 km).

A melhor forma de se chegar ao Jardim do Príncipe Real é de metrô pela Estação Rato (post do Brasília na Trilha) (linha amarela), que está a 1,1 km do Jardim ou pela Estação Baixa-Chiado (linha azul e linha verde), que está a 1 km do Jardim, mas atenção, a estação tem saída pela Baixa e pelo Chiado. Para sair no Chiado suba a impressionante e extensa escada rolante (esta é a estação de metrô mais profunda de Lisboa). Outra forma é utilizando o Elétrico 24 (sai da Praça Luís de Camões (post do Brasília na Trilha) no Chiado e vai até Campolide, passando na porta do Jardim – a distância é pequena, apenas 1 km), ou de ônibus, taxi ou tranporte por aplicativo. Nós preferimos ir a pé, pois há muito a se apreciar no trajeto.

A região é cheia de atrativos, entre eles o Jardim Botânico de Lisboa, o Museu de Nacional de História Natural e da Ciência, o Miradouro de São Pedro de Alcântara, (posts do Brasília na Trilha), o Bairro do Chiado, entre outros.

O Jardim do Príncipe Real foi inaugurado em 1853, e assim como as várias praças e jardins de Lisboa, conjuga arte e natureza, além espaços de lazer para adultos e crianças. Destacam-se:

• O Cedro-do-Buçaco, cuja copa tem mais de 20 metros de diâmetro, suportada em uma estrutura de metal.

• O reservatório subterrâneo de água da Patriarcal (que faz parte do Museu da Água) e uma fonte na parte superior.

• Café e Restaurante Esplanada.

• Quiosque Príncipe Real.

• Parque infantil.

• Memorial do Mestre Lagoa Henriques (o mesmo que esculpiu Fernando Pessoa em frente ao Café a Brasileira, no Chiado), em memória do 1º Centenário da Morte do poeta, filósofo, e político socialista Antero de Quental (1842 – 1891). Instalado na praça em 1991.
• Memorial em Homenagem às Vítimas de Intolerância Homofóbica, inaugurado em 2017, do escultor Rui Pereira, em ferro e concreto. Para o autor da escultura intitulada “Lisboa de Abril-Cidade do Mundo”, esta obra “pretende ser um marco de reflexão por todos os que sofreram. Onde se vê duas portas, uma com uma silhueta humana e outra que está aberta, para que todos possam entrar, simboliza o respeito por tudo e por todos numa cidade que é do mundo.”.

• Busto em bronze do poeta, jornalista, historiador e arqueólogo Francisco Marques de Sousa Viterbo (1845 – 1910), de autoria de Francisco dos Santos (autor da escultura o Marquês de Pombal, na praça de mesmo nome), transferida para esta praça em 1950.
• Escultura que homenageia França Borges (funcionário público, jornalista, escritor, político, maçon e lutador pelos ideais republicanos), de 1925, do Escultor Maximiano Alves (o mesmo que fez o Monumento aos Mortos da Grande Guerra na Avenida da Liberdade). A escultura da figura feminina que compõe o monumento, representa a “República” que observa o jornalista. Na base do monumento encontra-se a inscrição: “Do seu trabalho hercúleo / Surgiu a República / Consagremos o lutador.”.

• Mercado semanal de produtos de agricultura orgânica (biológica) realizado aos sábados.
• Feira de artesanato, doces, antiguidades, entre outros produtos.